Tuesday, December 22, 2009

Poesia e Amor

Ariops

Já aqui falámos - levemente - do poder da palavra. Ainda não falamos da grandiosidade da poesia.

"Poesia? isso é para maricas pá". *splat*. Deixem de ser equiláteros. A sensibilidade poética, inteligência e audácia são características ímpares que diferenciam os Homens a sério do povinho.

Fazer amor é - em essência - escrever um poema, é um desenho lançado ao vazio, esculpido com os dedos que lavram o sentir. É fazer dos rugidos eufemismos, sussurrar hipérboles de prazer em anáforas exíguas do tempo sem fim.

O texto seguinte foi escrito e enviado a uma Mulher, numa situação e relação real. Este poema "funcionou". Vejamos:


"Imperturbável.

Aqui, numa casa de banho de qualidade superior,
passam ventos e marés de pensamentos e bidés,
o trabalho que lá em cima está por fazer
o tempo a passar, a vida por viver.
Caiem as fezes, marca-se o fim.
Elas fazem *chlop* na água
E a água salpica-se em mim
E eu, imperturbável,


Penso em Ti."


Eis-nos chegados ao primeiro momento de avaliação de conhecimentos:

Porque é que este poema - de índole escatológica e nada apelativa, sem métrica ou rima dignas desse nome - é uma boa abordagem?

Alvíssaras a quem responder certo.

"All bad poetry springs from genuine feeling" - Oscar Wilde ...

Thursday, December 17, 2009

Sexo Oral

Estultos aspirantes,

Este post deveria ser desnecessário - visto que a técnica base do sexo oral foi minuciosamente explicada no post do ponto G. E dificilmente conseguirão superar aquilo que se atinge com o ponto G. Ainda assim, a bem da diversidade e inovação, aqui fica informação prática.

Muitos homens - apesar de todas as informações já aqui disponibilizadas - continuam a não saber degustar a mulher em todo o seu explendor. Vamos aprender isto de uma vez por todas. Comecem por voltar a ler o post sobre "A" Técnica e a secção O Chamamento do post "O Ponto G".

Já leram petizes? É importante lerem senão o mais certo é irem para  tipo máquinas "ai deixa-me cá ver como é que o coach dizia? rodo para a esquerda, lambo à direita..." e perderem a mulher para um dos seus inúmeros pensamentos.




A primeira questão a compreender é que há tantos clítoris como há mulheres. Há quem faça iridologia, o Coach faz clítorologia - não há link com informação porque foi o Coach que criou e desenvolveu esta técnica maravilhosa. Consigo saber tudo sobre uma mulher só pela inspecção e degustação cuidada do seu clítoris. Incluindo vidas passadas and all that jazz.

Ou seja, os clítoris variam imenso. Há-os pequenos, grandes, escondidos, saídos, compridos, grossos, há uns que parecem pequenitos pénis, há uns doces, suaves, ásperos, amargos, enfim, há para todos os gostos e feitios. Assim, há formas de estimular o clítoris que funcionarão perfeitamente com alguns e muito mal com outros. Há clítoris que não gostam de ser tocados directamente. Há outros - com tendências claramente sado-masoquistas - que gostam de ser espremidos, mordidos e apertados.

Usem do vosso discernimento e conhecimento adquirido anteriormente, e aqui ficam 3 técnicas que costumam funcionar muito bem:



Regras base:

  • Aquecer a mulher, brincar muito, tocar muito, provocar muito, fazer com que ela deseje;
  • Sexo oral é com o corpo todo. Enquanto a boca e a língua estão ocupadas, as mãos e os dedos não param de tocar, apertar e acariciar todo o corpo da mulher.
  • São vocês que estão a controlar. Não se deixem levar pela excitação dela. Brinquem com ela. Não dêem tudo. Saibam manter o interesse, o desejo e o êxtase. Saibam guiar a mulher.



Técnicas:
  • Borboleta: a mais simples. Consiste em fazer um sinal de infinito (um oito deitado, homenzinhos) com a língua por cima do clítoris. O ponto de cruzamento das linhas é o clítoris. O movimento deve ser largo, de forma a passarem pelos grandes lábios da mulher, por perto da entrada da vagina e de volta ao clítoris. Apesar de simples - para a grande maioria das mulheres - esta técnica produz muito rapidamente estados de orgasmo.
  • Esmagamento: muitas vezes, a partir de certo grau de excitação, o toque suave da língua já quase não se sente. É aqui que entra esta técnica. Ela consiste em colocar os dentes do maxilar inferior a fazer pressão contra a língua que - por sua vez - faz pressão no clítoris. Variem o movimento ascendente/descendente com esquerda/direita.
  • Linguado: Esta técnica já é mais avançada. Para ela precisam de duas coisas: uma língua bem grande e ginasticada, e muito jeitinho. Nesta técnica a língua vai penetrar a entrada da vagina da mulher, enquanto o lábio superior acaricia o clítoris. Esta técnica não deve ser realizada continuamente, mas sim para aqueles momentos em que a mulher começa a ansiar sentir algo dentro dela. Combinem esta técnica com as duas anteriores para melhores resultados.
Claro que a tudo isto se podem juntar brinquedos, dedos, velas, vegetais... o céu é o limite.

E é isto, homenzinhos. Agora é largar o computador, o messenger, os blogues, os mails, o porn e tudo o mais. Agarrem-se às vossas mulheres.

"Nobody knows what to do. You just close your eyes, you hope for the best. I really think they're happy if you just make an effort." - Jerry Seinfeld ...

Tuesday, October 6, 2009

Orgasmos múltiplos

O melhor da técnica para o orgasmo combinado não é o orgasmo combinado. O melhor é que esta é uma das formas mais fáceis - se o fizerem com jeitinho - de levar a mulher aos míticos orgasmos múltiplos. E o que é ter jeitinho? Bom é dominar A Técnica.

Mas - para os menos agraciados - o Coach deixa uma sugestão de procedimento.



Encontrem uma boa posição onde consigam penetrar profundamente e acariciar o clítoris ao mesmo tempo. Vocês devem ter o controlo total da situação. Uma mão deve estar dedicada ao clítoris e a outra ao segurar e dominar a mulher.

E então é um jogo amoroso de "entra, não entra". É meter a cabecinha e não o pescoço. É ficar à entrada enquanto se vai brincando com o clítoris. É entrar profundamente e dar uma série de investidas profundas - levando a mulher quase ao clímax - e depois parar. Parar a penetração, porque o dedo no clítoris continua. E continuar isto indefinidamente.

Usem e abusem do conhecimento já aqui partilhado. Lembrem-se dos preliminares. Façam com que elas implorem antes de lhes darem o gostinho da penetração. Estimulem vários sentidos. Falem-lhes ao ouvido. Peçam-lhes para dizer coisas que elas não queiram dizer. Sejam provocadores. Usem o tauismo. Agarrem-nas com força. Penetrem com força. Voltem a parar. Diminuam o ritmo no clítoris, acelerem na penetração. Vice-versa. O céu é o limite.



E no final, terminem de forma surpreendente e lindivinal. Ela nunca vos vai esquecer ;)

Esta é uma das técnicas de topo que será falada neste blog. Isto deverá servir à grande maioria dos homens e das mulheres.

Conjuntamente com tudo o que já aqui foi falado, têm ferramentas para se tornarem grandes amantes, grandes Homens, grandes seres humanos. Não descurem a simplicidade destes ensinamentos. Usem-nos, experimentem, pratiquem.

Now get out there and make some women crazy :)



"Someday every woman will have orgasms — like every family has color TV — and we can all get on with the real business of life" - Erica Jong ...
 


Sunday, October 4, 2009

Curso de Tantra Erótico

Pequenos eunucos

A segunda actividade recomendada pelo Coach é o Curso de Tantra Erótico (vide menu na direita) que acontece no próximo fim-de-semana. Esta é a actividade-mor. Se só puderem fazer uma, this is the one.

Mais uma vez, muitas coisas aqui faladas são inspiradas também pelos cursos desta academia. Particularmente os exercícios sexuais, a compreensão da dicotomia homem-mulher, a polaridade sexual, o como fazer amor,  tipos de orgasmo, etc.

O Coach lembra-se das palavras do professor no final do curso, quando participou nele há alguns anos:

"Se vocês saírem daqui a ser muito melhores amantes, a dar muito mais prazer aos vossos companheiros e a ter muito mais prazer, então só aprenderam uns 10% do aqui foi ensinado. Mas já aprenderam algo de monumental para a vossa vida."

E assim é. Quando somos mendigos é-nos impossível ter o ponto de vista de um Rei. Enquanto somos uns atados e vivemos vidinhas sexuais e amorosas básicas, enquanto nos contentamos com orgasmozinhos de partir a cama (ou mesmo sem orgasmos) - porque não conhecemos nem imaginamos que é possível provocar tremores de terra - é-nos impossível ter o ponto de vista do Amor. Aquele Amor que temos vindo a falar.




Citando o site da Natha, Academia de Yoga e Tantra acerca do curso:

"No curso vão ser apresentados conhecimentos essenciais e técnicas para a prática tântrica, que vai enriquecer a relação, não só ao nível erótico mas aos níveis mais profundos do ser. O aprofundar do amor, da proximidade e da harmonia no casal é um dos objectivos principais deste ensinamento."

E é isso que se aprende neste curso: o Amor, em todas as suas facetas. Se forem receptivos é das actividades mais transformadoras que podem realizar.
Os mais pudicos não precisam de se preocupar, como eles dizem, os exercícios eróticos são trabalho de casa. Seus maricas.

Para os aspirantes mais dedicados, existe também o Curso Extensivo de Tantra que acontece todas as quintas-feiras.

Leiam o site e as informações sobre os cursos. Quem ler terá seguramente questões. Perguntem, o Coach responde.

Parem de pensar, de ler, de achar que sabem só porque têm noções teóricas. Comecem a fazer.


"The problem is not what you don't know. The problem is what you know that just ain't so" - Ralph Waldo Emmerson

Friday, September 25, 2009

O Orgasmo Feminino #2


Homenzinhos,


O Coach tem vindo a tentar doutrinar-vos no ofício do Amor. Na arte de Amar. Seria de esperar que os melhores alunos já tivessem, por esta altura, conseguido resultados estrondosos com as suas companheiras.


Infelizmente não há feedback. O Coach precisa de beta-testers. Precisa de um grupo de homens, ou casais, que estejam dispostos a praticar com empenho as técnicas aqui praticadas e que dêem feedback. Aceitam-se inscrições.


Ora bem, nesta fase já todos devem conseguir - pelo menos - levar as vossas companheiras até ao orgasmo. E por esta altura já todos dominam largamente os vossos músculos pélvicos e, consequentemente, controlam muito melhor a vossa energia sexual, certo? Espero que sim. Então vamos para o próximo nível.



O Orgasmo Combinado

Já se havia falado disto aquando do post sobre O Orgasmo Feminino. Esta é uma das armas secretas. É daquelas que raramente falham. Mas - como tudo - tem que ser feito com tacto. Têm que haver criatividade e adaptabilidade à menina com quem estão. Lembrem-se que não há fórmulas absolutas - ou há muito poucas.

O orgasmo combinado é - sucintamente - um orgasmo que se obtém pela estimulação conjunta do clítoris e da parte interior da vagina. E o limite é a imaginação. Pensem em todas as formas que têm para estimular o clítoris, em todos os adereços com que podem penetrar as vossas companheiras, e combinem-nos. Experimentem. Explorem.

Este é o nível base. Ser curioso, explorar, investigar, experimentar. Arriscar. Aprender. Try it.

Espero que alguns cheguem lá simplesmente experimentando... mas para os que não chegarem, brevemente virá um post-adenda a este, explicando a verdadeira essência e potencial deste tipo de estimulação conjunta.

Até lá, pratiquem!



"Ejaculation alone, or a small climax by the woman, is not enough to be called an orgasm" - Wilhelm Reich ...


Wednesday, September 23, 2009

Leituras

"Sim senhor, Coach, muito bem dizido. Já deves ter lido este livro não? E aquele? Fogo tens que ler, aprende-se muito."

Isto tem sido frequente nos contactos que recebo. Permitam-me ser claro: o Coach não aprendeu a ler, aprendeu a fazer. E é assim que toda a real aprendizagem se dá.




Não advogo a não-leitura nem a não-teoria. Mas a teoria sem prática é completamente estéril. Não serve para nada. Alimenta-nos a mente e o ego, mas não produz nenhum resultado prático. Nenhuma transformação. O equilíbrio será algo em volta de 30% de teoria para 70% de prática.

Eu próprio já recomendei aqui livros, e irei recomendar mais. Mas lembrem-se: a ler não aprendem nada. Aprendem muito pouco. Aprendem um bocadinho, vá. Mas não aprendem a Vida, o concreto, aprendem apenas as conceptualizações de outros. Aprendam as vossas conceptualizações, aprendam a vossa vida, o vosso concreto, as vossas mulheres, as vossas situações, o vosso real.

Pratiquem.


"Uma grama de prática vale mais que toneladas de teoria" - Mahatma Gandhi ...


Tuesday, September 22, 2009

Ser, Amar, Viver

Como falado em posts anteriores, o Coach defende um estado de felicidade contínua.

Este estado de felicidade contínua está alicerçado numa capacidade de continuamente rever, transmutar e transformar os nossos mapas mentais. Os nossos conceitos interiores. De estarmos em permanente aprendizagem. De não sermos preguiçosos. De sair do nosso espaço de conforto e abdicarmos do comodismo em prol do êxtase do viver.

O maior obstáculo a esta transformação é sempre o medo. Quantas vezes sabemos - melhor que ninguém - exactamente o que nos faria felizes? Quantas vezes nos vemos presos em situações escatológicas, das quais voluntariamente não saímos? Quantas vezes responsabilizamos o mundo, a vida e as circunstâncias pela nossa infelicidade? Quantas vezes nos sentimos vítimas da nossa própria existência?

E porque é que não mudamos nada disto? Por Medo. Porque é mais agradável assim. Porque é mais confortável assim. Porque iria dar imenso trabalho mudar "isto tudo".



Aqui fica então uma framework de trabalho. Algumas guidelines para quem quiser verdadeiramente dar o próximo passo.

Para chegarmos ao estado contínuo de Felicidade é condição necessária - mas não suficiente - seguir estes passos:

  1. Encontrar a Motivação para a mudança
  2. Tomar uma forte e firme Decisão de mudar
  3. Ter a Força de Vontade e Coragem necessárias
  4. Perseverança. Confiar, acreditar, persistir. Não desistir.


Nada ilustra melhor uma ideia que uma imagem. Nada ilustra melhor uma realidade que um exemplo vivo.

O Steve Jobs é um dos homens mais bem-sucedidos do mundo. Ele é o director geral da Apple (iPods, iMacs, iPhones, iTudo) e da Pixar - o maior estúdio de animação digital do mundo (toy story, finding nemo, the incredibles, etc).

O que pouca gente sabe é a história de vida deste homem e do que ele trabalhou para chegar onde chegou. Em 2005 ele deu um discurso na universidade de Stanford. Foi um discurso preparado para recém-licenciados. Para aquelas crianças que iam agora começar a sua vida activa. É um dos exemplos mais motivadores e inspiradores que conheço. E são essas palavras que hoje quero partilhar com vocês.


Talvez muitos de vocês já conheçam este discurso, mas volto a recomendá-lo. Parem tudo. Desliguem o msn. Tirem o som do telemóvel. Fechem os blogs e o email.


Dediquem 13 minutos da vossa a vida a ver e sentir - com toda a atenção - esta mensagem:

Parte1:



Parte2:





May you be inspired.


"Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma — which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary" - Steve Jobs ...

Monday, September 21, 2009

Actividades para transformação

Como prometido, já podem encontrar no lado direito do blog - por ordem mais ou menos cronológica - actividades recomendadas pelo Coach.

Estas serão actividades com largo potencial transformador. Está muito na moda, fazer workshops, cursos disto e daquilo, aprender e explorar tudo e mais alguma coisa. Criamos um imenso "currículo" mas não transformamos quase nada.

Isto porque normalmente não queremos transformar. Queremos só o currículo. Queremos só ter algo novo para falar. Queremos só ficar a achar que somos um bocadinho melhores. Podemos fazer 1000 workshops, cursos, andar anos no psiquiatra, fartarmo-nos de dizer que fazemos imenso pela vida, e não fazermos nada. Não haver qualquer movimento ascendente.

Depende de vocês. Escolham ser diferentes. Escolham que valha a pena, que mude alguma coisa, que transforme.

Tentarei - sempre que recomendar uma actividade nova - fazer uma pequena apresentação, contextualização, ou explanação do potencial da mesma. Neste post será apresentada a primeira.





Amor, Relacionamentos e Felicidade

Esta semana há um workshop chamado "Amor, Relacionamentos e Felicidade", do projecto Eleva.me. Várias ideias que o Coach aqui partilha são roubadas de alguns cursos e colaboradores deste projecto. Particularmente das palestras e workshops relativas ao Amor e o Curso de Desenvolvimento Pessoal. Há também coaching, massagens, terapias e várias outras áreas de actuação neste projecto que tem como mote - exactamente - elevar a nossa consciência.

Estes workshops/cursos e palestras são formas de potenciar um abanão interior. De nos fazer pensar e meditar acerca da nossa vida. De nos dar direcção e sentido. De elevar um pouco a nossa consciência, para que então possamos fazer escolhas mais informadas. Aos que forem com a postura correcta - dispostos a aprender e ver os seus medos confrontados - é uma boa base para começar a caminhada, com mais consciência, mais informação.

E, se realizarem algum dos eventos recomendados, deixem feedback. Assim poderão ajudar outros a escolher.

É agora o melhor momento para parar de pensar e começar a fazer. Sejam fortes, tenham coragem, empenhem-se e dediquem-se. Deixem de ser passivos, deixem de ser vítimas, deixem de adiar, deixem de "ah eu gostava mas". São vocês que escolhem. Escolham.



"A melhor forma de ajudar é elevar-se a si mesmo e potenciar que outros se elevem. Este elevar é uma metáfora para a tomada de consciência, para o encontro próximo com a nossa própria felicidade" - Eleva.me ...

Epílogo do Fazer Amor

Estultos aspirantes,

Hoje vamos falar daquela caixa na cave. Aquele sítio onde quase nenhum homem vai. Daquele espaço desconhecido. Aquela que é a marca, não dos bons - porque podem ser excelentes sem isto -, mas da Elite.

Quem tomou a devida atenção ao vídeo do Don Juan não descurou uma das frases mais importantes que ele diz - mas que passa muitas vezes despercebida:

"Every true lover knows that the moment of greatest satisfaction comes when ecstasy is long over and he beholds before him the flower which has blossomed beneath his touch"

O depois. O pós. O final. Os melhores dos melhores, os que vão aquela extra mile, são aqueles que não se viram para o lado e adormecem. Os que não se levantam e vão tomar banho. Os que não vão buscar uma cerveja e sentar em frente da televisão.




Muitas mulheres ficam especialmente vulneráveis depois de fazer amor. Depois do êxtase, da paixão, do desejo, da loucura, dos fetiches e da saudável lascividade, é o momento perfeito para o Amor.

Como sempre, atentem à pessoa com quem estão. Há mulheres que até podem preferir que as deixem em paz depois de fazer amor - isto é, normalmente, um indício da vossa (falta de) qualidade. Se forem mesmo bons elas não vos vão querer largar.

Então, após umas horas de Amor - digo horas assumindo que têm seguido as sugestões do Coach -, corpos suados e cansados, deitados lado a lado, ela com um sorriso obtuso nos lábios... que fazer?

O limite é a imaginação. O Coach deixa algumas sugestões:

  • Pillow talk: Conversar. Falar de parvoíces, rir, partilhar sentimentos, gostos, falar do que gostaram, do que sentiram, falar de coisas que nada tenham que ver com o assunto. Misturem com algumas carícias e festinhas;
  • Massagem suave: agora que ela está relaxada, passem as vossas mãos quentes pelo corpo dela. Cubram todo o corpo, não esqueçam as pernas, a cabeça e os ombros;
  • Fruta: Preparem e arranjem uns pratinhos com fruta fresca. Manga, morangos, uvas e frutas sumarentas funcionam melhor, saciam mais a sede e energizam mais o organismo;
  • Banho de beijos: Esta é uma das preferidas do Coach. Digam à fêmea para se deitar de barriga para baixo e beijem suavemente todo o corpo dela. Usem a língua. Usem a respiração sobre a pele suada. Se a pele estiver seca utilizem a língua para a humedecer. Usem pequenas dentadinhas nas zonas mais sensíveis. Demorem-se nas nádegas, nos ombros e na nuca. Muito suavemente, muito calmamente e sem qualquer pressa.


Sejam criativos. O importante é fazer algo. É partilhar algo. É fazer a mulher sentir que a Amam, que estão com ela, que se dedicam a ela. É fazer a mulher sentir-se desejada, amada e cuidada, mesmo depois de satisfeitas as necessidades sexuais. É fazer-se sentir - genuinamente - o Amor.

Experimentem. Inovem. Partilhem. O Coach está desejoso de aprender mais.




Um bom Amante nunca pára de fazer amor. Todos os epílogos são apenas prelúdios para uma próxima vez - The Love Coach ...

Saturday, September 19, 2009

Procrastinação

Muitas pessoas se queixam de que "é tudo muito bonito, mas a vida não funciona assim... filosofias!".

Reparem: se sempre que aparecer alguém a mostrar-vos que a vida pode ser diferente vocês virarem a cara - com ar sarcástico e superior - e disserem "tá bem tá, falas bem mas não me encantas", vocês vão ter um sucesso bestial em ter razão.

A vossa vida vai realmente ser sempre igual. Um contínuo acumular de quase nadas. Uma sucessão de eventos mais ou menos aleatórios aos quais vão reagindo ardilosamente. Vão ter o vosso trabalho, subir na carreira, amores, desamores, ferias e trabalho, algum lazer, estar encaixados no molde, e depois morrer. Desejo-vos o melhor.

É preciso compreender que não se vendem aqui fórmulas mágicas. Tudo é possível mas é preciso trabalharmos para isso. Tudo depende de nós. Somos nós que decidimos e criamos a nossa vida. Mesmo quando decidimos não decidir e não fazer nada. Mesmo quando decidimos não acreditar, não investigar, não investir em nós. Mesmo quando decidimos ser só mais um barco à bolina no mar. É sempre uma escolha.




E eu gostaria de motivar-vos a fazerem outra escolha. Carreguem na imagem acima para ver maior. Leiam e sintam com toda a atenção. Leiam novamente. Sintam. Já pensaram nas infinitas possibilidades que cada dia acarreta? No entanto vocês estão aqui a fazer refresh à vossa inbox, a ler blogs e activamente à procura de algo para ocupar a vossa mente. Estão - em termos clínicos - a procrastinar.

A procrastinação é a mais comum doença, menos diagnosticada, dos nossos tempos. Podem ler de novo, eu sei que foi num português manhoso. Procrastinar significa - sucintamente - adiar continuamente aquilo que se tem para fazer. Normalmente este adiar vem conjuntamente com uma busca activa por distracções.

E é nos momentos de procrastinação que tudo - o que não está relacionado com o que temos que fazer - importa. De repente tenho que arrumar a casa. Agora é importantíssimo voltar a reler o meu blog desde o início e ir ver todos os comments que já me fizeram. Agora é essencial telefonar e resolver aquele assunto a que não dei importância durante meses. Ahhh não falo há tanto tempo com a Rita... deixa ver se quer ir tomar um café. E tudo e tudo. Agora - que tenho uma responsabilidade, que tenho algo para fazer mas não me apetece - todo o mundo é mais interessante. E assim vamos andando.

Isto é a forma clássica de procrastinação. O problema é que normalmente aquilo que temos para fazer - aquilo que é realmente a nossa responsabilidade - é evoluir, é viver plenamente, é ser felizes. E isso não nos apetece mesmo nada. Dá muito trabalho. Esta é uma forma mais subtil de procrastinação, porque podemos convencer-nos que estamos realmente a fazer algo pela vida, não fazendo nada.

Esta forma de procrastinação está relacionada com a nossa consciência. Vamos procrastinando o tornarmo-nos conscientes. Vamos adiando a felicidade - alimentando-nos de momentos de alívio aqui e ali - a saúde, o Amor e a Alegria. Há tempo, para quê ser feliz já? Afinal isso dá trabalho e eu estou tão bem aqui sossegadinho.




Vamos adiando a vida, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Vamos procrastinando a existência.

E o primeiro passo para mudar é estarmos conscientes disto. De que estamos inconscientes.

Na psicologia estudam-se vários modelos de aprendizagem. Um deles apresenta-nos várias fases na aprendizagem, em que a primeira é curiosamente: eu não sei que não sei. E é aqui que a maioria de nós está. Não sabemos que não sabemos viver. Não sabemos que não sabemos ser felizes. Nem pensamos sobre isso, nem vemos as possibilidades que aparecem a todos os instantes. Não sabemos, mas podemos saber.

Pois então - voltando ao início - decidam saber. Decidam sentir. Decidam mudar. Decidam transformar. Decidam Amar. Decidam ser felizes. Uma caminhada de 1000 kms começa com um primeiro passo.

Vamos a isto. Dêem o primeiro passo. Queiram, desejem, motivem-se.




Procrastination is like Masturbation; In the end you're just screwing yourself” - Desconhecido ...


Friday, September 18, 2009

Identidade perdida

O Coach está feliz.

A sua identidade foi desvendada por uma amiga: "És tu não és? Não me enganas, tens que ser! as tuas ideias, a dança, o taoismo, o Amor, o sexo.. és tu.. tens que ser, apanhei-te". Busted. Lá tive que admitir. E nem foi preciso pedir sigilo, ela gosta do blog, deu bastante feedback e algumas ideias. O Coach tem uma aliada. Porreiro pá.

Mas isto - só por si - não constitui motivo de felicidade. A felicidade advém do que ela me disse a seguir. Ela partilhou o blog com o marido e essa partilha deu frutos. O marido leu o post sobre o ponto G e colocou em prática. E então foi ouvi-la discorrer entusiasmos e maravilhamentos, de olhos brilhantes e sorriso extasiado na cara. Tive mais de 10 orgasmos! foi a frase que guardei. É um bom princípio. Haja alegria. :)




Outro motivo pelo qual o Coach está feliz é a receptividade a alguns posts que pensei que fossem passar despercebidos. Pensei que se levantasse uma onda de "vá deixa-te de cenas e manda para cá as técnicas sexuais". Pelo contrário, houve uma receptividade bastante melhor a estes que a muitos outros.

Em geral encontro muito poucas pessoas realmente apostadas em mudar. Muito poucas pessoas buscam realmente a transformação e elevação profunda da sua consciência. No entanto, particularmente em resposta aos últimos posts, tenho visto várias pessoas em quem a semente está a germinar. Um pouco a medo, algumas inseguranças e dúvidas, mas qualquer coisa mexeu ali dentro. E por vezes basta isso.

O Coach não pensava fazer algo mais concreto deste blog. Sempre pensei que fosse apenas um espaço para discorrer alguns ensinamentos, experiências e práticas que fui acumulando ao longo da vida. Mas agora vejo-me a braços com uma certa demanda por algo mais. Pois bem, que seja.

O Coach irá brevemente divulgar alguns cursos, workshops e actividades que acredita serem realmente transformadores, que se apresentam como portas e caminhos para realmente evoluir, para o Amor e para a Felicidade.

Não adianta enviarem emails a pedir para divulgar o vosso curso/espaço/workshop. O Coach é estupidamente selectivo e só divulga aquilo que conhece e em que acredita. Não serão muitos os espaços/pessoas/actividades a ser recomendados - não há muitos que - na minha humilde opinião - potenciem realmente a mudança.

Algo que será bem mais complicado - mas que estou a ponderar também - é fazer eu próprio alguns workshops/palestras. Os prezados leitores deste blog serão prontamente informados caso se chegue a algo conclusivo.

Bem-hajam.



"Que será será, whatever will be, will be" - Jay Livingston/Ray Evans ...


Wednesday, September 16, 2009

Amor e Medo

Ora Viva!

Vamos finalmente falar do Amor e do Medo. Este será provavelmente um post gigante. Mas é também o post mais importante e sério já redigido neste blog. Abençoados sejam os que lerem até ao fim.


O Amor

Vamos começar pelo Amor. O Amor é uma coisa engraçada, porque aparentemente já não existe Amor Verdadeiro - cuja definição implícita espero deixar clara neste post. O que existe agora são interpretações do Amor. "Para mim o Amor é isto". "Para mim é aquilo". "Ah não, eu acho que o Amor é assim". "Não não, Amor é assado!". Interpretações.

Espero que as vossas pequenitas mentes consigam acompanhar este raciocínio.

Interpretações. Uma interpretação não é uma realidade. Na realidade eu tenho um livro, na putatividade tenho interpretações sobre o que o autor queria dizer. Na realidade o autor tem a sua verdade, nós temos interpretações dessa verdade. Mas a Verdade existe.

O melhor exemplo para ilustrar isto é o orgasmo - de que já tanto aqui se falou. Quantas interpretações é que vocês conhecem do orgasmo? Nenhuma. Quantas vezes se dá esta conversa: "ah não, para mim um orgasmo é isto", "não não, para mim é aquilo..."? Nenhuma, certo? No máximo temos comparações de estados diferentes de orgasmo.

Não é possível haver interpretações porque - felizmente - nós ainda sentimos orgasmos. É uma das últimas coisas que ainda nos permitimos sentir, porque é a única forma de os ter. Se nos mantivermos na mente e na racionalidade nunca vamos ter a experiência do orgasmo. Como já foi falado antes, quando estamos no momento preciso do orgasmo não estamos a pensar em nada. Estamos simplesmente lá.

Compreendido até aqui? Eu sei que é complicado acompanhar estas coisas. É melhor lerem de novo. Eu espero. Já está? Vamos lá continuar então.

Então - na visão deste vosso Coach - quase não há Amor. 90% dos relacionamentos não são relacionamentos assentes no Amor. São meras interpretações do Amor. São conceptualizações. São racionalizações. São coisas que sentimos na cabeça e não no coração. Porque se vivêssemos profundamente o Amor - se o sentíssemos absolutamente - não seria necessário interpretá-lo. Não haveria várias definições ou abordagens. O Amor seria aquilo que apenas É. Amor. Sem quaisquer adereços.

Tal como o orgasmo, o Amor é um estado profundo, um sentimento, uma vibração interior. E quando a sentimos é algo de inigualável, quase indescritível. Não há nada tão intenso, profundo e bonito como o sentimento puro de Amor.




O Medo e o Amor

Ora bem, que têm o Medo a ver com Amor? Nada. Costumam dizer que o contrário de Amor é Ódio. Nada mais longe da verdade, do ódio ao amor - e vice-versa - vai um saltinho minúsculo. Muito mais inteligentemente há quem diga que o contrário de Amor é indiferença - e com isto já concordo. Mas, mais inteligentes ainda, parecem-me ser os raros que dizem que o contrário de Amor é medo.

Se esmiuçarmos bem a questão, não é difícil compreender que existem dois sentimentos base na nossa estrutura emocional: O Amor - num extremo - e o medo - noutro extremo. Todos os outros sentimentos derivam destes. A alegria, compaixão, amizade, empatia, o riso, o bem-estar, a felicidade, o êxtase, a euforia, yada yada yada, derivam do Amor. A tristeza, a angústia, a depressão, o ódio, a raiva, a ansiedade, a violência, yada yada yada, derivam do Medo. Se tiverem dificuldade em compreender estas derivações, meditem um pouco no assunto. Tenho a certeza que conseguem chegar ao porquê da violência não derivar do Amor e da compaixão não derivar do medo.

Leram bem os dois parágrafos anteriores? Mesmo, mesmo? Isto não é para ler na diagonal. É para estudar, compreender, sentir e assimilar. Conseguiram encontrar sentido em tudo o que se disse? Vamos lá... leiam só mais uma vez, o Coach espera.

Ora bem - tendo bem presente estes conceitos base - vamos então ao busílis da questão.

A maioria dos sentimentos que sustêm as relações "amorosas" que temos/tivemos na nossa vida não são sentimentos que de Amor, mas sim de medo. Os sentimentos que dominam a maioria das nossas relações são: insegurança, ciúme, controle, dependência, expectativa, angústia, ansiedade, manipulação, exigência, yada yada yada. E todos estes sentimentos têm a sua raiz no medo e não no Amor.

O Amor é o sentimento mais puro, sublime, incondicional e ilimitado que existe. E nós somos uns maricas. Como somos maricas e nós é impossível abarcar este conceito idílico de Amor, criámos uma espécie de mímica, um modelo - baseado no medo, sentimento com que já lidamos muito melhor - que imita o Amor. Que nos dê a ilusão da magnificência que é Amar.

E já vos estou a ouvir "ahh mas eu sofri imenso, queres-me dizer que não Amava realmente, quando sofri tanto?". Sim, pequenito. É exactamente isso que te quero dizer. Temos esta ideia parva de que se sofremos muito é porque amamos imenso. Tretas. Sofrer não tem nada que ver com Amor, o sofrimento não é produto do Amor mas sim do medo. O sofrimento é produto desta mímica absurda que fazemos para nos enganarmos a nós mesmos e ficarmos quentinhos e confortáveis, comodamente assentes numa relação estéril e vazia.



A maioria das relações começam lá em cima. Cheias de Amor, de Paixão, de desejo, de êxtase, de partilha, de cumplicidade. Mas - quase quase imediatamente - o medo toma conta de tudo. Se estamos sozinhos temos medo de nunca encontrar alguém. Quando encontramos alguém - após o primeiro "Amo-Te" - passamos o resto da vida com medo de perder esse "amor". E então vamos tentando delimitar as coisas, acertar os limites, definir o que gostamos, não gostamos, o que queremos e não queremos, se somos compatíveis ou não, se "funcionamos" ou não, o que me magoa e ela não pode fazer, o que a magoa e eu não posso fazer e "à mínima coisinha entramos logo em diálogo". Mente, razão, lógica. E muito pouco coração, muito pouca espontaneidade, muito pouco sentimento.

Temos medo. E construímos as nossas relações com base nos nossos medos, nas nossas angústias, nos nossos traumas, no nosso passado, nos nossos projectos de futuro. Medo, medo, medo e muito pouco Amor.


O Amor é uma nota de rodapé na maioria das relações amorosas.


Ufa. Está dito. Estão chateados e revoltados? Acham que isto é treta? Sentem que são diferentes e vivem plenamente em Amor? Testem-se então pequenitos: vocês vão a passear num jardim e dão de caras com a vossa menina, sentada num banco de jardim a conversar com um amigo dela, a rirem-se ambos a gargalhada, ele faz-lhe festinhas no braço de vez em quando e sorriem muito cúmplices um para o outro. O que é que vocês sentem ao verem a vossa menina nesta situação? Se sentem ciúmes, insegurança, ira ou medo digam-me que parte do Amor que nutrem por ela é que sente isso? Que parte do Amor que nutrem pela vossa cara metade é que fica incomodado ao vê-la tão feliz? Que parte do Amor é que é possessivo? Que parte do Amor é que não confia? Que parte do Amor é que é inseguro?

Nenhuma. Vocês sentem ciúmes exactamente porque não estão a Amar aquela pessoa. Gostam dela, estão dependentes dela, nutrem um sentimento de posse, exigem certos comportamentos, esperam certas atitudes, tem uma grande amizade, estão imensamente acomodados, é-vos muito confortável toda a vida que construíram em conjunto com ela, ou qualquer outra variante. Mas não a Amam Verdadeiramente.

E não se sintam mal, 90% das pessoas estão com vocês. E esse 90% das pessoas nem vai querer fazer esforço nenhum para aprender a Amar. Porque dá trabalho, porque mexe com os nossos medos, porque implica mexer em partes de nós que não queremos mexer... e é muito mais fácil passar a vida toda ao sabor da maré do que mudar.

90% das pessoas nem vai absorver a mínima parte deste post. Porque vão perder mais tempo a compreendê-lo - com a mente, do que a senti-lo - no seu coração. E este post - assim como o Amor - vem e vai directo ao coração. A mente nunca o vai compreender, nunca vai conseguir encontrar lógica, os medos vão logo extrapolar e hiperbolizar todas as questões, colocar cenários hipotéticos em que o nosso medo é Rei e nos dirá prontamente "nem pensar, era o que faltava... daqui a pouco estamos a ser assim e assado não?". Pois, eu sei. Eu compreendo-vos petizes. Desejo-vos a melhor sorte.

90% das pessoas não faz ideia da fatia de vida que está a perder. Não podem fazer, porque se fizessem dariam este mundo e o outro para chegar lá. Para Amar, para Viver, para Ser. Nada nos faz sentir mais vivos que Amar Verdadeiramente. E, hoje em dia, vivemos num cemitério.

Haja coragem, haja determinação, haja força. Possam vocês ressuscitar e sentir-se vivos novamente. Possam vocês ser dos 10% que Amam. Possam vocês ser livres de dogmas, complexos e preconceitos. Possam vocês abrir as asas e voar. E tudo começa com uma firme decisão interior. Do it.



"90% de todas as percentagens são inventadas. Incluindo esta" - The Love Coach

Preliminares

Caros eunucos que adornais este blog, há esperança para vós.

Este post também se poderia chamar "Boicotar a mente feminina #2: Os sentidos". Ou "Fazer Amor com uma mulher #4: Os Preliminares". No entanto - pela sua abrangência - o Coach alargou-se para a epígrafe susodita.

Tal como falado em posts olvidos, um dos maiores obstáculos para o orgasmo feminino é a mente delas. Uma das formas de boicotar a mente feminina é exactamente o uso de preliminares. Sendo fundamental a sensibilidade, firmeza, confiança e segurança de quem os executa.

Ainda que isto pareça muito básico, é incrível a quantidade de homens que ainda não sabe, sabe e não usa ou usa mas usa mal. O Coach não consegue frisar o suficiente a importância de uns bons preliminares. São mais de metade do caminho.

Existem milhentas formas de preliminares. Hoje o Coach vai falar de uma tão comum e tão acessível quanto esquecida: Os sentidos.

Todos sabem que temos 5 sentidos - tacto, olfacto, audição, paladar e visão. Muito poucos os usam e menos ainda os usam da melhor forma.

Estes 5 sentidos são portas de inestimável valor para o Amor. É possível entrar em estados de orgasmo apenas pela correcta estimulação de cada um destes sentidos. Mas não é disso que falaremos hoje. Hoje vamos ao básico dos básicos.

Os sentidos são uma chave poderosíssima para boicotar a mente feminina.


Experimentem estimular cada um dos sentidos antes de passar à acção - da forma adequada e de acordo com a disposição da mulher. Mais uma vez, é tremendamente essencial dominar A Técnica antes de aplicar o conhecimento deste post.

Usem a vossa respiração como som, utilizem uma venda para lhe tapar os olhos - que potencia gigantemente a sensibilidade de todos os outros sentidos - toquem, arranhem, sintam. Explorem todo o corpo dela com o toque, com a respiração, com os lábios. Molhem a vossa língua nos mais variados sabores para depois lhe darem a provar, brinquem com os cheiros.

Após estimular - de forma criativa e sensual - cada um dos sentidos comecem a misturá-los. Despertem todo o corpo da mulher, todos os sentidos, todos os desejos.

Façam com que ela implore ardentemente pelo vosso corpo, pela vossa pele, pela vossa força, paixão e desejo. É assim - perdida numa imensidão de percepções - que a mente da mulher se confunde e ela se liberta e ascende aos estados mais elevados. Levem-nas lá. Quando ganharem mestria conseguirão que ela entre em orgasmo mesmo antes da penetração.

Ide, desbravai e explorai. Potenciai e elevai. Enlouquecei.





Não sejam como o Billy neste vídeo - que já tinha sido publicado antes algures por aqui. Não tenham a estultice de achar que não são enganados. Certifiquem-se que não são enganados, sendo muito, MUITO, bons.


A citação e adenda do post de hoje é tão importante que não vem em epílogo, vem colocada assim de forma clara e grande, como se vocês fossem mesmo muito burros:

"Há muitas mulheres a fingir orgasmos porque há muitos homens a fingir preliminares" - Sabedoria Popular


Agora sim, epílogo. Adios ;)

Sunday, September 13, 2009

Ser completo, ser Feliz

Ariops!

O tópico anterior levantou algumas questões pertinentes que me parece relevante explanar extensivamente. Isto vai dar origem a mais que um post, aqui fica o primeiro.

Perguntam-me se já conheci bolas completas. Dizem que é uma teoria bonita mas não exequível.

Sim conheço várias bolas completas, não é uma teoria, não vos estou a dar algo para vocês olharem, lerem e acharem bonito. Estou a dar-vos - progressivamente - métodos práticos para a Felicidade e Harmonia nas relações e na Vida.

O post anterior é uma introdução. Fiquei muito feliz de ter leitores(as) tão atentos que discerniram imediatamente - ainda que com alguma falta de fé - o sumo da questão: Como ser uma bola completa.

Comecemos no início. Dizer "bola completa" dá uma noção de completude e finalização à nossa estrutura. Dizer sem buracos ainda mais. Isto é um problema semântico, tentem abstrair-se das significâncias que têm para estas expressões e interiorizem esta:

Uma bola completa não é uma bola estanque, fechada ou terminada. Pelo contrário. Uma bola completa é uma bola que não parou de aprender. É uma bola completamente dinâmica e em permanente mutação, aprendizagem e elevação.



A este nível o Coach recomenda brutalmente que leiam um livro do psiquiatra Scott Peck chamado "O caminho menos percorrido". Neste livro poderão compreender profundamente este conceito. Viver é fazer. Viver é mudar. Viver é o caminho que fazemos e não o destino onde achamos que temos que chegar. Ser uma bola completa é a arte de saber fazer esta caminhada, com todos os seus altos e baixos, da melhor forma possível.

E agora pergunto eu, o que é que vocês já fizeram em prol de vocês mesmos? O que é que vocês têm praticado para ser felizes? Além de terem grandes intelectos, grandes mentes e grandes teorias, o que é que - na pratica - já fizeram? Quantas vezes abdicaram do vosso conforto emocional e saíram para enfrentar os vossos medos?

Quantas vezes, depois de enfrentar um medo e se magoarem, voltaram a tentar? Quantas vezes foram perseverantes na vossa busca pela felicidade? A maioria das pessoas leva alguma porrada da vida, sofre aqui e ali e já chega. Coitadinhos de nós que tivemos desilusões amorosas. Coitadinhos de nós que não somos felizes.

A nossa ideia de lutar pela felicidade é "ah eu naquela relação dei tudo, sofri imenso, mas mantive-me ali, era maltratado, mal amado, mas fui até ao fim, foi mesmo até não dar mais, lutei com o que tinha e que não tinha... mas olha, não deu. Por isso não me venhas com merdas Coach, eu trabalhei e não é pouco."

Vou com merdas sim senhor. Isto é exactamente o problema. Por que parte de Ti e da tua felicidade estavas a trabalhar arrastando-te por alguém que - claramente - não te amava? Quanto amor estás a demonstrar por Ti quando te permites rasgar e doer continuamente - até que não aguentes mais - em prol de "estou a trabalhar pela minha relação"? A tua relação és Tu. Pelo menos 50% dela. E se estas a definhar, estas a fazer definhar a tua relação. Antes do "nós" há sempre o "Eu". E enquanto o teu "Eu" não tiver respeito por si mesmo, a outra metade da relação também não vai ter.

Se te permites ser maltratado, és tu que te estás a maltratar. Estás a ser uma vítima. Estás com pena de Ti mesmo. Falta-te auto-estima, falta-te confiança, falta-te Saber. Estás inconsciente. Vais ao sabor das tuas dores, dos teus medos, das tuas angústias. Falta-te personalidade. Não Te conheces profundamente e vives em função de algo exterior a Ti. E é nesse algo exterior que procuras o sentido da tua vida. E nunca o vais encontrar. Lamento ser tão dramático, mas é a verdade.

A Verdade, o Amor, a Felicidade e a Completude estão sempre, mas sempre, dentro de nós. O facto de não sabermos como o encontrar não faz com que não exista. Se não sabes aprendes. Se não conheces um caminho pede a alguém que te guie. Se estás perdido procura quem esteja encontrado.

Nunca fazemos isto, procuramos sempre quem nos compreenda e confirme o nosso estado, quem corrobore a nossa dor. E isto é como ter dois cegos a guiarem-se um ao outro. Se queres encontrar-te, procura-te onde não é confortável. Procura-te onde não te vão dizer que tens razão. Procura-te onde não te vão fazer festinhas e dizer "pois é, a vida é má... coitadinho de Ti". Se queres realmente ser feliz, se queres atingir o estado dinâmico de completude, abdica do conforto. Abdica da inércia e da preguiça. Abre-Te, vulnerabiliza-Te e decide-te a trabalhar profundamente em Ti.



O Primeiro passo é somente e apenas gostares de Ti. Gostares mais de Ti do que gostas dos outros. E perceberes que enquanto não fores assim - saudavelmente egoísta - nunca poderás ter uma relação de Amor Verdadeiro (isto leva-nos para outras definições, aguardai, mais posts virão).

Se olharem para trás na vossa vida, quantos problemas - com pequenas variações - se repetiram sempre no mesmo molde? Quantas vezes sofreram as mesmas dores? Levaram as mesmas porradas? Se a resposta é "muitas vezes", têm aí o maior indicador de que sois uma bola incompleta.

Uma bola completa enfrenta continuamente novos desafios, porque a cada desafio, a cada dor, a cada desilusão, a cada mágoa, ela aprende o que tem a aprender, muda o que tem a mudar, cresce o que tem a crescer e - cheia de coragem e armada com o seu novo saber viver - entrega-se novamente ao mundo, sem medos nem comiserações.

A vida acontece lá fora. E cada momento que perdeis aqui a ler estas idiotices, fechados na vossa rotina, presos às vossas "verdades", são momentos em que não estais a ser bolas completas.

Porque é aqui que está a chave da questão:

Bola completa é acerca de SER e não de TER. É uma atitude, é uma postura, é um estado dinâmico. Não se alcança o estado de bola completa, é-se o estado de bola completa.

Não há nenhum sítio onde tenham que ir, nada que tenham que fazer, objectivo algum a alcançar. Só têm que Ser. E isto é o mais complicado que existe porque ninguém nos ensina a Ser. Só nos ensinam a fazer.

Abram os vossos corações, encham-se de coragem. Sejam.



"Socrates: Everyone wants to tell you what to do and what's good for you. They don't want you to find your own answers, they want you to believe theirs.
Dan Millman: Let me guess, and you want me to believe yours.
Socrates: No, I want you to stop gathering information from the outside and start gathering it from the inside." - in "O Guerreiro Pacífico" ...

Friday, September 11, 2009

A Teoria das Bolas

Boas Pffs!

Não, este post não têm nada que ver com testículos. Têm que ver com Amor e relações amorosas.

O verdadeiro Macho consegue - ao contrário de todos os outros - fazer com que a sua relação seja um crescendo constante de Amor, intimidade, descoberta, mistério, desafio, paixão, aventura e excitação em vez de ser um acumular de limitações, defesas, medos, compromissos, confortos, comodismos, discussões, acomodamentos, letargia, preguiça and all that jazz.

E como é que isto se faz? Bom, se ninguém nos ensinar pode demorar uma vida inteira a descobrir. Infelizmente não há uma disciplina na escola que nos ensine a Amar, a criar relações, a criar amizades, a relacionarmo-nos uns com os outros. Aquilo que é talvez o conhecimento mais fundamental da vida não nos é ensinado. Em grande parte porque pouca gente o tem. E antes de dar é preciso ter.

Uma das bases deste conhecimento é a compreensão profunda da mente masculina e feminina. Estudem e bebam a sabedoria do Mark.

Outra base é compreender os fundamentos bases de uma relação saudável e feliz. E este fundamento é algo que eu amorosamente chamo de Teoria das Bolas. Esta é a teoria mais fácil de compreender e aceitar mas mais complicada de colocar em prática.


A Teoria das Bolas

Nós somos bolas. Somos um microuniverso, estupidamente complexo e complicado de perceber. E normalmente - devido à falta de ligação profunda à nossa alma - somos bolas esburacadas. Temos vazios interiores. Temos brechas. Há partes que nos faltam como um braço.




Permitam-me uma ilustração: imaginemos uma putativa Charlize. A Charlize é uma bola redondinha que apresenta um buraco em forma de triângulo. Esse buraco é a falta de Amor na sua vida. É aquele vazio interior, aquela angustia nas noites de solidão, aquela parte que - por baixo do sorriso, segurança e altivez que tão bem mostra ao mundo - sente sempre falta que a segurem, abracem, apertem, mimem e Amem. A Charlize anda no mundo em busca de um triângulo que tape o seu buraco (no pun intended).



Vejamos agora o putatitvo Reynaldo. O Reynaldo é uma bola rechonchuda que sangra por um buraco em forma de quadrado. Falta-lhe aquele quadrado desde que o seu primeiro Amor se foi. Nunca mais conseguiu amar ninguém da mesma forma e ele continua a vitimizar-se e a ter pena de si mesmo, procurando sempre um quadrado que possa vir substituir a hemorragia que dilacera o mais profundo do seu ser.

Um dia o Reynaldo conhece a Charlize e apaixonam-se. Ao início existe uma energia muito especial na relação, musicas, declarações, fazer amor em todo o lado e mais algum, florzinhas e passarinhos a cantar. Um nojo. Mas um nojo feliz. Passado muito pouco tempo, esta energia vai-se e o imberbe casal - não sabendo mantê-la por si só - começa a ter medo. E tendo medo começam a definir limites e a estabelecer compromissos.

O Reynaldo é - estruturalmente - um hexágono. A Charlize é - estruturalmente um pentágono. Isso não impedirá que a Charlize enfie e empurre com força o hexagono que é o Reynaldo para dentro do seu triângulo, tapando assim o seu buraco, obtendo assim uma sensação de segurança e completude. O Reynaldo fará o mesmo. Afinal um pentágono é quase um quadrado, basta apertar um bocadinho ali umas arestas e voilá. Ela cabe lá dentro perfeitamente.

E assim a Charlize potencia uma mudança gradual no Reynaldo e o Reynaldo potencia uma mudança gradual na Charlyze. Ambos são uns maricas. Têm medo de sofrer e magoar-se. Como tal vão discutindo, delineando, dialogando e limando arestas. Vão-se adaptando aos medos um do outro. Vão começando a ceder e a ajustar-se ao que o outro precisa, quer e deseja. Vão-se perdendo e misturando um no outro.

Muito rapidamente a Charlize deixa de ser a Charlize para passar a ser a "Namorada do Reynaldo", e o Reynaldo deixa de ser o Reynaldo para passar a ser o "Namorado da Charlize". Muito rapidamente deixam de ser "eu" para passarem a ser "nós".

A bola da Charlize e a bola do Reynaldo misturam-se e são agora uma nova bola conjunta, com novos buracos produzidos pelos espaços que não foram preenchidos pelas respectivas formas, com novas consciências, crenças, formas de ser e de estar. Com novos medos, inseguranças e ilusões. E assim é traçada a estrada para a morte da relação.

Se esta relação terminar, um deles - ou ambos - vão ficar na merda. Geralmente uma das bolas domina e, se essa bola se liberta desta mescla agora criada, a bola que resta nem é uma bola. Grande parte da sua identidade estava presa à relação. A morte da relação é a morte de uma grande parte do "Eu" com quem aquela pessoa se identificava. É ficar sem chão, é ficar podre, é ficar vazio.

E mesmo que a relação não morra, ela vai sempre ser parca de novas experiências, de aventura, de paixão, de excitação. Isto porque o Reynaldo apaixonou-se pela Charlize e não pela "namorada do Reynaldo", e a Charlize apaixonou-se pelo Reynaldo e não pelo "namorado da Charlize". Apaixonaram-se ambos lá no tempo em que ainda não havia medo. Mas depois - inconscientes deste processo - deixaram o medo ganhar controlo sobre as suas relações e mudaram o outro de acordo com isso, perdendo assim a pessoa por quem se apaixonaram.



A Teoria das Bolas diz que: Antes de entrar numa relação tens que ser uma bola completa, sem buracos. E ao entrar numa relação a tua companheira não vêm para cumprir necessidades ou tapar vazios na tua alma, logo não se vai misturar na tua bola. Tu és o Reynaldo e continuarás a ser o Reynaldo. Ela é a Charlize e continuará a ser a Charlize. E ao forjarem uma relação vai surgir à vossa volta uma nova bola que abarca as vossas duas bolas individualizadas. Esta nova bola é a relação e contém lá dentro duas bolas completas, a tua e a dela.

Nesta relação não é o medo que dita as regras mas sim o Amor. Não é o limar arestas mas sim aceitar os vértices. Não se apregoa o controle, a limitação, a definição e os compromissos, mas sim a espontaneidade, o risco, a aventura, o mistério, a sedução, a paixão e o Amor.

E isto não é sinónimo de distância. Nem é sinónimo de não se conversar, sentir e compreender um ao outro. Não é sinónimo de indiferença na relação. Pelo contrário. Esta é a fórmula base para construir uma relação profunda, intima, cúmplice e feliz.

Se esta relação terminar, vocês vão ficar tristes na mesma. Mas não vão ficar vazios. Porque a vossa bola contínua intacta, só se dissolve a bola da relação.

Uma relação assente na teoria das bolas é uma relação que não tende para o comodismo, mas sim para uma descoberta permanente. Para um apaixonar e reapaixonar constante. Para um potenciar e elevar o outro continuamente. Pelo respeito e aceitação das diferenças.

E é assim que se mantém uma relação viva. Fora do nosso espaço de conforto. É assim que se mantém a paixão viva, não a matando com o medo. É assim que continuamos a fazer amor mais de 3 vezes por semana, não nos acomodando e habituando um ao outro. Não querendo saber tudo, conhecer tudo, esmiuçar tudo. É assim que damos os primeiros passos para ser profundamente felizes.

Sei que esta teoria pode ser algo polémica. Pois opinai pequenitos, o Coach cá estará para responder.

How can a woman be expected to be happy with a man who insists on treating her as if she were a perfectly normal human being” - Oscar Wilde ...

Tuesday, September 8, 2009

Aumentar o tamanho do pénis: A Técnica Jelqing

Como vimos anteriormente, o tamanho importa.

Para aumentar - de forma natural - o tamanho do membro, nada melhor que a técnica de jelqing.


Proveniente de África, a técnica de jelqing é muito parecida à ordenha, mas aplicada às vossas pequenitas pilinhas. Assim - indo, curto e grosso, ao busílis da questão - aqui fica a técnica:

  1. Aplicar o vosso lubrificante preferido (o Coach recomenda KY ou Durex play - não usem cremes com parafina ou sabão, pois estes tendem a secar a pele e a lubrificação é para durar) em toda a extensão do membro que desejam tornar viril (que bom seria poderem aplicar isto ao cérebro);
  2. Com o polegar e o indicador, apertem a base do pénis e ordenhem ao longo do tronco, puxando para baixo. Parem na cabeça. Mudem de mão e repitam;
  3. Quando o pénis ficar semi-erecto, unam o polegar e o indicador - fazendo um círculo - e apertem a base do pénis.
  4. Agora, começando na base, puxem de forma delicada mas firme. Estiquem para baixo e para a frente, sempre da base até à glande. Mantenham o estado de semi-erecção.
  5. Agora repitam com a outra mão. Realizem este movimento contínua e ritmicamente, certificando-se de que tocam em todo o pénis, excepto na parte superior da glande.
Façam 200 a 500 repetições por dia. Atenção: não é suposto esta técnica ser incómoda ou dolorosa! Se estiver a doer não estão a fazer bem!

Resultados

A técnica de Jelqing apresenta resultados a médio prazo, geralmente ao final de um mês já se nota uma boa diferença. Aumenta o comprimento e, proporcionalmente, a grossura do membro. É dos exercícios mais completos e eficientes que podem realizar.

Para obter resultados devem praticar todos os dias. Caso passe bastante tempo sem terem resultados não desanimem. É a perseverança que fará o sucesso aqui. Não desistam, acreditem que vale mesmo a pena.

Este exercício é particularmente eficiente se também realizarem diariamente os exercícios de Kegel.


"If you find women in general to be shallow, but not because of their personalities...you might have a big penis" - tradicional joke ... 

Monday, September 7, 2009

Interposição: Coaching e Ser Feliz

Excelsos,

Várias pessoas me têm enviado emails a pedir conselhos acerca das suas relações e questões conjugais. Permitam-me então fazer alguns esclarecimentos. Notem que a gravidade da minha voz e a seriedade do tom denotam claramente que este post vai divergir um pouco do tom jocoso e burlesco do resto do blog.

O processo de cura - por oposição à terapia - é um processo desconfortável, doloroso e complicado. Melhorarmo-nos e transformarmo-nos dá trabalho. Ser Feliz dá trabalho.

Como foi referido no post anterior - toda a verdadeira aprendizagem acontece fora do nosso espaço de conforto. É isso que a cura preconiza - sair do espaço de conforto e confrontarmo-nos com nós mesmos, com os nossos erros, as nossas falhas, os nossos problemas, os nossos vícios emocionais, os nossos mecanismos de defesa e de controlo e tudo o mais que nos impede de ser feliz.

A cura exige a compreensão de que os responsáveis pela nossa vida - pela nossa felicidade/infelicidade, alegria/tristeza, sucesso/insucesso, et/cetera - somos nós. Não é o terapeuta, não é o marido, a mulher, o pai, o vizinho. Somos nós.

Precisamos de mais curadores e de menos terapeutas. Mais pessoas que nos responsabilizem e menos pessoas que nos segurem. Precisamos de mais pessoas que nos dêem porrada e menos pessoas que nos façam festinhas. Precisamos de crescer.

Mas somos uns meninos e crescemos ao ritmo dos meninos. Vamos levando porrada da vida - aqui e ali - e assim vamos construindo o nosso carácter as nossas ideias, os nossos medos, as nossas defesas e o nosso ser. Somos - em geral - seres reactivos e não activos. Somos forjados pela racionalização das dificuldades que passamos e não pelo sentir. Somos vítimas da nossa existência e não criadores da nossa realidade.

Na visão deste vosso Coach - a Cura é deixarmos de ser vítimas, deixarmos de ser reactivos, deixarmos de ser passivos, deixarmos de ter medo, deixarmos de "ir andando" e passarmos a Viver plenamente. A sentir plenamente, mesmo que magoe. A criar a nossa realidade.

A maioria de nós vive vidinhas. Sem emoção, sem novidades, sem excitação, sem riscos, sem abalar as estruturas. A maioria de nós vive em busca do conforto. Do estar quentinho e confortável. Do não ter grandes desafios emocionais nem vivenciais.

A maior alegria da maioria das pessoas é a viagenzita que fazem nas férias, para fingir que são felizes e que realmente aproveitam a vida. Isto mostra a putrefacção emocional em que vivemos. Passamos um mês - quando chega a um mês - de letargia, relax, conhecer coisas, conhecer sítios, fazer algumas loucuras. E pronto, depois voltamos ao mesmo. É o combustível para o resto do ano.

Isto está longe de ser uma vida bem vivida. Serve esta parte do texto para frisar o ponto aqui vincado: estar quentinho e confortável não é - de todo - sinónimo de ser Feliz. A maioria de nós confunde felicidade com alívio.


Passamos a vida toda apertados, vivemos stressados no trabalho e nas relações - 80% da nossa existência - e quando nos libertamos - spa, cinema, férias, bebedeiras, saídas com amigos, desportos radicais, whatever - pensamos "ahh isto faz-me mesmo feliz". Treta. Se eu colocar uma bigorna em cima da vossa mão durante 8 horas por dia, quando eu a tirar vocês vão sentir-se mesmo felizes. Mas isto não é felicidade, é alívio.

E a maioria de nós não vive momentos de felicidade, vive momentos de alívio. Momentos de inconsciência e fuga à realidade.

Ser feliz é algo que se constrói. É algo da nossa inteira responsabilidade. É preciso coragem, empenho e dedicação. É preciso confiança. E o objectivo deveria ser vivermos a 100%, estarmos continuamente felizes, no trabalho, nas relações e na Vida em geral.

E é esse o trabalho de um curador, promover e responsabilizar as pessoas pela sua felicidade.

Digo isto porque pretendo motivar-vos para algo: não é possível fazer um trabalho sério por email. É possível tirar dúvidas pontuais, é possível tentar compreender e opinar. Mas não é possível acompanhar e potenciar a real transformação. E é por isso que a terapia deve ser feita presencialmente.

E é isto que o Coach faz. Terapia integrada de forma presencial, em Lisboa. Quem quiser realmente transformar-se, quem estiver decidido e empenhado na sua evolução, quem tiver coragem para enfrentar o desconforto de se conhecer a si mesmo, pode usar e abusar do Coach.

Quem não gosta do Coach - ou não se encontra em Lisboa - pode procurar qualquer outro profissional. Não é vergonha nenhuma ir a um psicólogo, psiquiatra ou realizar qualquer outro tipo de terapia que vos agrade. Procurem um acompanhamento sério, procurem um Curador - por oposição ao terapeuta que faz festinhas no ego e vos faz sentir bem.

Se se sentirem muito bem na terapia considerem a hipótese de ela não vos estar a ajudar realmente, mas apenas estar a perpetuar a vossa condição.


O Coach está a ponderar criar uma forma de acompanhamento on-line em tempo real, que permita fazer algo mais sério, para quem assim o desejar. Se o tempo assim mo permitir, cá estarei.

Um abraço,


The Love Coach

Saturday, September 5, 2009

Homens maricas

Pequenos Eunucos,

Vós sois uns maricas! Há que dizer isto com toda a frontalidade. Maricas, laridas, panascas, panilas. E não digo isto só pelo facto de que a pesquisa que mais pessoas traz a este blog ser "ponto G masculino".

Um homem que esteja atento a este blog já terá percebido - quer pela minha referência directa, quer pelos comentários das fêmeas que generosamente adornam este espaço - que o que mais atrai as mulheres é um homem seguro e confiante. É esse o tesão-mor, a atracção suprema, o afrodisíaco primordial: um Homem a sério.

E um Homem a sério não tem medo. Então como se ultrapassa o medo? Saindo da nossa zona de conforto.


Toda a real aprendizagem, toda a verdadeira transformação, acontece fora da nossa zona de conforto.


Olhem para as vossas vidas e vejam onde aprenderam mais. Foi quando estava tudo calmo e sereno ou foi em momentos limite, de angústia, dor, mágoa e sofrimento? Pois é, seus maricas, crescer custa... é por isso que demora tanto tempo.








A melhor forma de ultrapassar medos e se tornarem em Homens a sério é enfrentarem os vossos medos. Larguem o vosso racionalismo, larguem o vosso ego, a vossa arrogância, aceitem que são uns meninos e façam-se Homens.

O que é que vos deixa mais inseguros? mais desconfortáveis? Para a maioria das homens é "não sou bom na cama". E nenhum admite isto. Não sou bom na cama, não sei satisfazer uma mulher, não sei que fazer, yada yada yada. Insegurança. Falta de força interior, falta de coragem, falta de cojones.

Para vocês, castratis deste espaço, o Coach deixa-vos um trabalho para este domingo: Vão ter com uma amiga. Aquela com quem nunca teriam sexo, ou entrariam numa relação. Aquela com quem nunca aconteceu e nunca poderá acontecer nada. Digam-lhe "epa, sou péssimo na cama, não faço ideia como tocar, excitar e agradar a uma mulher... ajudas-me?". Só isto. Peçam ajuda. O primeiro passo é sempre pedir ajuda.


Aprendam a ouvir. Aprendam a aprender.



"Remember, if you smoke after sex you're doing it too fast" - Woody Allen ...

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