Tuesday, June 28, 2011

Homenagem às Mulheres



Aqui fica a merecida homenagem a vós, seres divinos que adornais a nossa existência.



Bem-hajam. Amor e Paz. :)

"In the heart of every woman glows a precious perfect jewel, so delicious and delightful it brightens every fool. She’s the key to liberation for every breathing man, so dive into her splendor and love her while you can."

Monday, June 27, 2011

Ménage à trois

Viva pequenitos

Este será um quase não-post. O Coach está confuso. A maioria dos homens não consegue satisfazer uma mulher, quanto mais duas. Ainda assim, este é outro dos posts mais pedidos durante a ausência do Coach. Porquê?


Parece-me que enquanto não houver aqui discípulos da Arte de Amar merecedores de tal conhecimento, este post não deveria existir. Ainda assim, o Coach deixa algumas guidelines.
  1. A primeira já foi referida. Para um homem poder fazer Amor com duas mulheres, já tem que ser muito, muito bom com uma. De outra forma isto vai ser só uma experiência sexual vazia, a anos-luz daquilo que realmente poderá ser, e - a não ser que elas se divirtam imenso uma com a outra - poderá trazer consequências menos agradáveis à relação. Se ainda não não se sentem seguros na vossa relação, não vale a pena ler o resto do post.

  2. Se já são extremamente bem-sucedidos em Amar a vossa mulher, aqui entra a mesma regra do sexo anal. Para haver um contacto íntimo a três, ELA TEM QUE QUERER. Muitos homens fazem uma espécie de chantagem emocional com as mulheres ao estilo "eu quero muito isto, é uma fantasia que eu quero mesmo realizar" e as mulheres - com medo de perderem o homem, ou com medo que ele o vá fazer com outras duas, acabam por aceder. Errado. Isto na maioria dos casos vai abrir buracos estruturais na fundação da vossa relação, que muito dificilmente serão reparados. Tem que ser um desejo e vontade de ambos.
     
  3. Ultrapassada a dificuldade inicial, a maioria dos homens pensa que a partir daqui é sempre a rolar. Errado. Algumas mulheres preferem que aconteça com alguém que nunca mais vão ver na vida. Outras mulheres preferem que seja alguém próximo e íntimo em quem confiem. Outras mulheres preferem que seja alguém próximo e íntimo delas, mas não do homem, que ele não a conheça, nem a vá voltar a ver (haja medo! :D). 

    A maioria dos homens pensa que fazer amor com mais que uma mulher termina assim.

    Há inúmeras nuances, questões e putativos problemas que podem advir desta "experiência a três". Recomenda-se o filme "Proposta Indecente" para ficarem com uma melhor ideia dos possíveis efeitos de envolver outras pessoas na vossa relação.

    Não subestimem o poder do ciúme e da possessividade.

    Na realidade, fazer amor com mais que uma mulher, muitas vezes termina assim.

    É preciso um grande grau de maturidade e Amor numa relação para que esta seja uma experiência positiva e enriquecedora para todos os envolvidos. A maioria das pessoas não está preparada para isto. Poderão até estar preparados para dar uma queca a três, com amigos, ou desconhecidos. Muitos poucos estão preparados para realizar isto no âmbito de uma relação de Amor. 

    Assim, pequenitos, o Coach recomenda que tratem primeiro de aprender a Amar a vossa mulher. Quando a vossa mulher estiver plenamente realizada na vossa relação, ficarão surpreendidos (e talvez assustados) com as sugestões criativas que ela vos dará e com as fantasias que ela quererá experimentar. 

    Ide e Amai.

    A bem do poder de síntese, aqui considerou-se apenas a situação de um homem, que tem uma relação, e quer estar com duas mulheres ao mesmo tempo, sendo a sua mulher uma delas. O autor não se responsabiliza por possíveis danos irreparáveis na psique ou zona genital do macho que tentar aplicar os conhecimentos partilhados neste post. As práticas realizadas pelos leitores são da exclusiva responsabilidade dos mesmos.


    "Nenhuma mulher se queixa de dor de cabeça antes de um menage à trois." - The Love Coach

       

    Friday, June 24, 2011

    O Machismo Português e as Traições Amorosas

    "Na gíria portuguesa, os palitos são a versão económica, e mais moderna, dos cornos. Os cornos, à semelhança do que aconteceu com os automóveis e os computadores, tornaram-se demasiado volumosos e pesados para as exigências do homem de hoje. Daí a crescente popularidade dos mais portáteis e menos onerosos palitos. Contudo, visto que se vive presentemente um período de transição, em que os novos palitos ainda se vêem lado a lado com os tradicionais cornos, continuam a existir algumas sobreposições. Uma delas, herdada do antigamente, deve-se ao facto dos palitos não se saldarem numa diminuição proporcional de sofrimento. Ou seja, não dão uma mera dor de palito — dão à mesma, incontrovertivelmente, dor de corno. Não é mais carinhoso, por isso, pôr os «palitos» a alguém — continua a ser exactamente o mesmo que pôr os outros.

    Tudo isto vem a propósito da forma atípica, entre os povos latinos, que assume o machismo português. Não se trata do machismo triunfalmente dominador, género «Aqui quem manda sou eu!», do brutamontes que não dá satisfações à mulher. Não — o machismo português, imortalizado pelo fado «Não venhas tarde», é um machismo apologético, todo «desculpa lá ó Mafalda», que alcança os seus objectivos de uma maneira mais eficaz. É, de facto, o machismo que, não só dá satisfações, como vive delas.

    O machismo português é o machismo, não da força masculina, mas da fraqueza. Não consiste no homem armar-se em agressor, mas em vítima. O logro é este: o homem apresenta-se sempre à mulher como vítima da natureza «de homem», dele. Ser homem, para o machista português, é ser essencialmente fraco. É um não-ser-capaz de resistir às tentações; um envergonhado «já sabes como é, filha» que serve para legitimar todos os privilégios de que goza (aos quais chama «deslizes»). À mulher não se admitem estes abusos — os copos, as entradas às tantas da manhã, os romances — porque o homem português considera a mulher um ser superior. Como é superior — mais forte, mais séria, mais responsável, mais ajuizada — não tem, muito simplesmente, direito a nada.

    O homem trata-a como se trata um deus. Julga que ela sabe tudo e, mesmo quando ele lhe mente, sabe que ela não se convence. Pensa também que ele pode tudo e é daqui que vem o medo enorme que lhe tem. E, tal como se faz com um deus, ele peca e pede perdão, mas sem perdoar em troca — porque um deus, por definição, não pode pecar. Se acaso uma mulher não corresponde a este comportamento divino, é logo considerada uma desgraçada, uma meretriz, uma sem-vergonha. Em suma: no fundo, uma criatura tão baixa e desprezível como um homem.

    Logo, é a inferioridade do homem — infinitamente confessada, declarada e propagandeada — que lhe impõe o direito de pecar e ser perdoado, e a superioridade da mulher que lhe confere a obrigação de perdoar. O homem, no machismo português, é pouco mais que uma pilha imponente e irresistível de vulnerabilidades. As outras mulheres atraem-no sempre contra vontade, e ele, coitado, não se consegue defender e vai-se instantaneamente abaixo. Como cantava o Carlos Ramos «Tu sabes bem que eu vou para outra mulher, que eu só faço o que ela quer...». A mulher, cheia de uma compreensão indistinguível da santidade, vê-o da janela, coração a sofrer de amor e de piedade, e apenas lhe pede («com carinho») que não venha tarde, «sabendo que ele vem sempre mais tarde». É este o machismo estritamente português, a meio-caminho entre o «Desculpem qualquer coisinha» e o «Era uma vez um rapaz». Nunca diz, à castelhana, «Quero e posso!»; nem disfarça, à italiana, dizendo «Posso mas não quero». Não. Diz, muito à portuguesa «Não quero, mas o que é que tu queres?, é o que posso...». O homem português nunca tem culpa. Arrepende-se sempre, mas não tem culpa porque não consegue deixar de fazer (por muito que não tente) as coisas que lhe apetece imenso fazer. A mulher, em contrapartida, tem quase sempre culpa. Tem, por exemplo, a culpa de atrair o homem, não porque o queira atrair (o querer ou não é irrelevante), mas, simplesmente, porque é mulher, e ele é homem, e não há absolutamente nada a fazer...


    O machismo português não é afirmativo e orgulhoso frente à mulher. É um machismo conjuntivo — «Eu bem gostaria de ser fiel, mas...», ou «Eu bem gostaria de passar mais tempo em casa, mas...», ou ainda «Eu bem gostaria de não ser como sou, mas...». É esse «mas» que torna o machismo português diferente — não é tanto de macho como de «mas», não é tanto um autêntico machismo como um masismo. Ele não é senhor do seu destino, como ela é do dela (e do dele). As coisas acontecem-lhe, ele bem tentou; foi uma coisa que lhe deu, ele nem sequer deu por ela, e, pronto, «o que é que tu queres, filha?», aconteceu...

    A relação entre o homem português e a mulher é vista (pelo homem), como a relação que tem cada um com a sua consciência. E, ao passo que cada um pode andar na boa vai-ela (e depois penitenciar-se), o mesmo não se imagina (nem consente!) à consciência. E, o mais engraçado de tudo, é que a mulher que «sabe tudo», até isto sabe. Ou seja: sabe perfeitamente que esta do «Tu sabes bem...» é pouco mais que uma excelente treta que os homens propagam para poderem pensar que se divertem mais do que as mulheres. O que torna a mulher portuguesa ainda mais superior. Claro.

    Tudo isto para regressar, sem dor, à questão dos palitos. A tese central, criação única do machismo português, é esta: É muito fácil pôr os palitos a um homem (basta a mulher olhar para outro), mas é quase impossível pôr os palitos a uma mulher (porque nunca se consegue enganar a consciência). Um homem pode ser, por dá-cá-aquela-palha, um «corno manso», o que é muito pior que ser um corno selvagem ou só semicivilizado. Mas não existe, na língua, correspondência para o sexo feminino. Os palitos são uma coisa terrível que as mulheres podem pôr aos homens mesmo sem chegar a pô-los; mas que os homens nunca podem pôr às mulheres, por muito que lhos ponham. Nesta vantajosa lógica, bastante mais complexa e respeitosa do que aquela que anima outros machismos menos atlânticos, se encontra a alegria e a tristeza do autêntico macho português — aquele que vem sempre mais tarde, mas cada vez mais cabisbaixo."

     - Miguel Esteves Cardoso, in 'A Causa das Coisas'

    Absolutamente genial. Ave MEC.

    Thursday, June 23, 2011

    Sexo Anal

    Este é talvez o post mais requisitado de sempre. Não se compreende bem porquê, visto que esta prática é das mais triviais. Ainda assim, no início, pode ser bastante complicado para muitas mulheres. Assim, aqui fica a dica do Coach.

    O esfíncter anal está directamente relacionado com os nossos medos e a nossa necessidade de controlo. Ajudar uma mulher a libertar-se completamente e a soltar-se (não no sentido ventoso da coisa), é uma arte que será fortemente recompensada se o fizerem bem.

     

    Ora bem, pequenitos, o sexo anal têm três princípios fundamentais
    1. Ela tem que querer
    2. Ela tem que querer
    3. Ela tem que querer

    Depois de verificarem as condições anteriores, apliquem o seguinte algoritmo:
    1. Lubrificação: farta e abundante
    2. Tempo: muito tempo de sedução, provocação, brincar na zona, beijar, lamber, acariciar com os dedos. Para os leitores atentos deste blog, esta fase já deve estar profundamente integrada nas vossas uniões amorosas.
    3. Estimulação múltipla: Não se foquem apenas no ânus. É uma excelente ideia começar por fazer sexo oral enquanto se enfia suave e lentamente um dedo no ânus da mulher para que ela se vá libertando.

    Após esta fase, podem colocar o membro, devidamente lubrificado, na entrada do ânus. Para elas isto pode ser muito assustador. Deixem que sejam elas a mexer-se, respeitem o ritmo delas. Aqui deixem simplesmente o membro ali estacionado. Não se movam, não tentem entrar, não tentem subtilmente escorregar lá para dentro. Todo o movimento terá que partir dela.



    O Homem aqui fica simplesmente a tocar e admirar o corpo da mulher, a acariciar-lhe o clítoris, tudo muito suavemente, sem qualquer pressão, sem qualquer pressa, sem qualquer exigência.

    Esta entrega para a maioria das mulheres é muito complicada, mas acontece. Talvez não aconteça à primeira, nem à segunda. Há que ser paciente e perseverante. 

    Especialmente ao início, é muito bom combinar o sexo anal com estimulação genital directamente no clítoris.
    Mais tarde elas conseguirão chegar ao êxtase meramente pela penetração anal.

    Este processo pode ser moroso mas quando acontecer, quando ela conseguir relaxar e ser penetrada, o potencial orgástico é tremendo, e, na maioria dos casos, o prazer será muito mais intenso que o obtido com os orgasmos clitorianos, a que elas estão habituadas.

    Ide e experimentai, desbravai e enrabai. Amén.


    "What's the difference between normal sex and anal sex? Normal sex will make your day, anal sex will make your hole week!!"
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