Thursday, September 3, 2009

A mente feminina e a mente masculina

Este é um post histórico. Este é o primeiro post assumidamente unissexo deste blog.

E havia um potencial enorme para se tornar num post extensíssimo. Felizmente Mark Gungor (que recomendo bastante) disponibilizou excertos dos seus seminários na net, onde explica as bases com humor e mestria.

Vejam este vídeo onde ele explana bastante bem como nós funcionamos nesta nossa guerra dos sexos:






O que acrescentar a isto? Que compreender estas diferenças fundamentais acerca de nós é a chave para uma relação duradoura e feliz.

A Mulher deve compreender que o melhor a fazer quando o homem se retira para o seu canto é deixá-lo lá. Não fazer perguntas, não tentar ajudar, respeitar o tempo e o espaço dele. Focar-se noutros aspectos da sua vida. Confiar que o seu Homem conseguirá resolver o problema por si mesmo.

O Homem deve compreender que quando a mulher tem um problema e começa a desabafar, ela não está só a ser uma chata nem está à procura de respostas (é tipicamente masculino nem ouvir bem a mulher e atirar-lhe 3 ou 4 respostas para as questões em causa). A mulher, nesse momento, quer ser ouvida. Quer os vossos braços à volta dela, quer palavras de apoio e carinho. Quer sentir que não está sozinha, que vocês estão com elas, quer sentir que aconteça o que acontecer, o seu Homem está ao seu lado. Quer sentir que vai ficar tudo bem.

Isto é o básico de como o Homem e a Mulher lidam com um problema à sua maneira. Integrem isto nas vossas vidas. Ficarão surpreendidos com a quantidade de conflitos que se evitam - apenas pela consciência destas estas diferenças.

A pergunta inteligente agora é: "então e quando ambos têm um problema? Ela vai querer companhia, ele vai querer distância... como se faz?" :D Lá chegaremos petizes, lá chegaremos.

Fim do primeiro post unissexo.


True love is like a pair of socks: you gotta have two and they've gotta match” - Autor desconhecido ...

5 comments:

  1. A parte de fazer condizer as meias é um "trabalho a tempo inteiro", pelo qual devemos lutar - de outra maneira torna-se impraticável.

    E da experiência (modesta) que tenho tem de haver um equilíbrio-base entre o ser-se egoísta no lidar com os "nossos" problemas (digo nossos, interiores, ainda que numa relação os problemas de cada um afectem a outra parte) e o ser-se mais sensível, colocar-se na pele do outro e tentar compreender como o outro se sente.

    Porque as diferenças resolvem-se, quando elas não existem é que é de estranhar que a coisa dure :)

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  2. Estranhamente, identifico-me mais com o comportamento descrito como tipicamente masculino, mas acho que isso é porque eu no fundo sou uma autista selectiva! :D

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  3. Aloha


    Rosa: Sim, lutar não seria a palavra que eu usaria, mas é preciso estarmos dispostos a aprender, a abdicar, a envolver, a aceitar. É preciso estarmos abertos a Amar. É preciso fazermos da nossa relação uma relação de Amor, mais que um compromisso.

    Esparsa: Eu também me identifico mais com o comportamento masculino :D Bom "ouvir-te" * :)



    Um abraço,

    The Love Coach

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  4. Coach,
    para quando o post com o outro patamar da questão que refere aqui?

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  5. Viva noite passada! :)

    Sabes, esse patamar é algo mais delicado e mais complicado de generalizar. A seu tempo talvez eu venha a fazer uma generalização mas o melhor é ponderares bem a tua situação actual, as várias variáveis e condicionantes.

    Experimenta ler os posts "Teoria das bolas", "Ser completo, ser feliz", e "Amor e medo". Penso que te poderão ajudar.

    O que tu queres não é resolver meramente este problema, tu queres que problemas desses não voltem a surgir. Não queres remover a dor de cabeça, queres remover a causa que te levou a ter dor de cabeça, para que ela não volte.

    Pensa mais abrangentemente, pensa maior, mais elevado. Transformem-se a fundo :)

    Desejo-Te o melhor,


    The Love Coach

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