Friday, September 25, 2009

O Orgasmo Feminino #2


Homenzinhos,


O Coach tem vindo a tentar doutrinar-vos no ofício do Amor. Na arte de Amar. Seria de esperar que os melhores alunos já tivessem, por esta altura, conseguido resultados estrondosos com as suas companheiras.


Infelizmente não há feedback. O Coach precisa de beta-testers. Precisa de um grupo de homens, ou casais, que estejam dispostos a praticar com empenho as técnicas aqui praticadas e que dêem feedback. Aceitam-se inscrições.


Ora bem, nesta fase já todos devem conseguir - pelo menos - levar as vossas companheiras até ao orgasmo. E por esta altura já todos dominam largamente os vossos músculos pélvicos e, consequentemente, controlam muito melhor a vossa energia sexual, certo? Espero que sim. Então vamos para o próximo nível.



O Orgasmo Combinado

Já se havia falado disto aquando do post sobre O Orgasmo Feminino. Esta é uma das armas secretas. É daquelas que raramente falham. Mas - como tudo - tem que ser feito com tacto. Têm que haver criatividade e adaptabilidade à menina com quem estão. Lembrem-se que não há fórmulas absolutas - ou há muito poucas.

O orgasmo combinado é - sucintamente - um orgasmo que se obtém pela estimulação conjunta do clítoris e da parte interior da vagina. E o limite é a imaginação. Pensem em todas as formas que têm para estimular o clítoris, em todos os adereços com que podem penetrar as vossas companheiras, e combinem-nos. Experimentem. Explorem.

Este é o nível base. Ser curioso, explorar, investigar, experimentar. Arriscar. Aprender. Try it.

Espero que alguns cheguem lá simplesmente experimentando... mas para os que não chegarem, brevemente virá um post-adenda a este, explicando a verdadeira essência e potencial deste tipo de estimulação conjunta.

Até lá, pratiquem!



"Ejaculation alone, or a small climax by the woman, is not enough to be called an orgasm" - Wilhelm Reich ...


Wednesday, September 23, 2009

Leituras

"Sim senhor, Coach, muito bem dizido. Já deves ter lido este livro não? E aquele? Fogo tens que ler, aprende-se muito."

Isto tem sido frequente nos contactos que recebo. Permitam-me ser claro: o Coach não aprendeu a ler, aprendeu a fazer. E é assim que toda a real aprendizagem se dá.




Não advogo a não-leitura nem a não-teoria. Mas a teoria sem prática é completamente estéril. Não serve para nada. Alimenta-nos a mente e o ego, mas não produz nenhum resultado prático. Nenhuma transformação. O equilíbrio será algo em volta de 30% de teoria para 70% de prática.

Eu próprio já recomendei aqui livros, e irei recomendar mais. Mas lembrem-se: a ler não aprendem nada. Aprendem muito pouco. Aprendem um bocadinho, vá. Mas não aprendem a Vida, o concreto, aprendem apenas as conceptualizações de outros. Aprendam as vossas conceptualizações, aprendam a vossa vida, o vosso concreto, as vossas mulheres, as vossas situações, o vosso real.

Pratiquem.


"Uma grama de prática vale mais que toneladas de teoria" - Mahatma Gandhi ...


Tuesday, September 22, 2009

Ser, Amar, Viver

Como falado em posts anteriores, o Coach defende um estado de felicidade contínua.

Este estado de felicidade contínua está alicerçado numa capacidade de continuamente rever, transmutar e transformar os nossos mapas mentais. Os nossos conceitos interiores. De estarmos em permanente aprendizagem. De não sermos preguiçosos. De sair do nosso espaço de conforto e abdicarmos do comodismo em prol do êxtase do viver.

O maior obstáculo a esta transformação é sempre o medo. Quantas vezes sabemos - melhor que ninguém - exactamente o que nos faria felizes? Quantas vezes nos vemos presos em situações escatológicas, das quais voluntariamente não saímos? Quantas vezes responsabilizamos o mundo, a vida e as circunstâncias pela nossa infelicidade? Quantas vezes nos sentimos vítimas da nossa própria existência?

E porque é que não mudamos nada disto? Por Medo. Porque é mais agradável assim. Porque é mais confortável assim. Porque iria dar imenso trabalho mudar "isto tudo".



Aqui fica então uma framework de trabalho. Algumas guidelines para quem quiser verdadeiramente dar o próximo passo.

Para chegarmos ao estado contínuo de Felicidade é condição necessária - mas não suficiente - seguir estes passos:

  1. Encontrar a Motivação para a mudança
  2. Tomar uma forte e firme Decisão de mudar
  3. Ter a Força de Vontade e Coragem necessárias
  4. Perseverança. Confiar, acreditar, persistir. Não desistir.


Nada ilustra melhor uma ideia que uma imagem. Nada ilustra melhor uma realidade que um exemplo vivo.

O Steve Jobs é um dos homens mais bem-sucedidos do mundo. Ele é o director geral da Apple (iPods, iMacs, iPhones, iTudo) e da Pixar - o maior estúdio de animação digital do mundo (toy story, finding nemo, the incredibles, etc).

O que pouca gente sabe é a história de vida deste homem e do que ele trabalhou para chegar onde chegou. Em 2005 ele deu um discurso na universidade de Stanford. Foi um discurso preparado para recém-licenciados. Para aquelas crianças que iam agora começar a sua vida activa. É um dos exemplos mais motivadores e inspiradores que conheço. E são essas palavras que hoje quero partilhar com vocês.


Talvez muitos de vocês já conheçam este discurso, mas volto a recomendá-lo. Parem tudo. Desliguem o msn. Tirem o som do telemóvel. Fechem os blogs e o email.


Dediquem 13 minutos da vossa a vida a ver e sentir - com toda a atenção - esta mensagem:

Parte1:



Parte2:





May you be inspired.


"Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma — which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary" - Steve Jobs ...

Monday, September 21, 2009

Actividades para transformação

Como prometido, já podem encontrar no lado direito do blog - por ordem mais ou menos cronológica - actividades recomendadas pelo Coach.

Estas serão actividades com largo potencial transformador. Está muito na moda, fazer workshops, cursos disto e daquilo, aprender e explorar tudo e mais alguma coisa. Criamos um imenso "currículo" mas não transformamos quase nada.

Isto porque normalmente não queremos transformar. Queremos só o currículo. Queremos só ter algo novo para falar. Queremos só ficar a achar que somos um bocadinho melhores. Podemos fazer 1000 workshops, cursos, andar anos no psiquiatra, fartarmo-nos de dizer que fazemos imenso pela vida, e não fazermos nada. Não haver qualquer movimento ascendente.

Depende de vocês. Escolham ser diferentes. Escolham que valha a pena, que mude alguma coisa, que transforme.

Tentarei - sempre que recomendar uma actividade nova - fazer uma pequena apresentação, contextualização, ou explanação do potencial da mesma. Neste post será apresentada a primeira.





Amor, Relacionamentos e Felicidade

Esta semana há um workshop chamado "Amor, Relacionamentos e Felicidade", do projecto Eleva.me. Várias ideias que o Coach aqui partilha são roubadas de alguns cursos e colaboradores deste projecto. Particularmente das palestras e workshops relativas ao Amor e o Curso de Desenvolvimento Pessoal. Há também coaching, massagens, terapias e várias outras áreas de actuação neste projecto que tem como mote - exactamente - elevar a nossa consciência.

Estes workshops/cursos e palestras são formas de potenciar um abanão interior. De nos fazer pensar e meditar acerca da nossa vida. De nos dar direcção e sentido. De elevar um pouco a nossa consciência, para que então possamos fazer escolhas mais informadas. Aos que forem com a postura correcta - dispostos a aprender e ver os seus medos confrontados - é uma boa base para começar a caminhada, com mais consciência, mais informação.

E, se realizarem algum dos eventos recomendados, deixem feedback. Assim poderão ajudar outros a escolher.

É agora o melhor momento para parar de pensar e começar a fazer. Sejam fortes, tenham coragem, empenhem-se e dediquem-se. Deixem de ser passivos, deixem de ser vítimas, deixem de adiar, deixem de "ah eu gostava mas". São vocês que escolhem. Escolham.



"A melhor forma de ajudar é elevar-se a si mesmo e potenciar que outros se elevem. Este elevar é uma metáfora para a tomada de consciência, para o encontro próximo com a nossa própria felicidade" - Eleva.me ...

Epílogo do Fazer Amor

Estultos aspirantes,

Hoje vamos falar daquela caixa na cave. Aquele sítio onde quase nenhum homem vai. Daquele espaço desconhecido. Aquela que é a marca, não dos bons - porque podem ser excelentes sem isto -, mas da Elite.

Quem tomou a devida atenção ao vídeo do Don Juan não descurou uma das frases mais importantes que ele diz - mas que passa muitas vezes despercebida:

"Every true lover knows that the moment of greatest satisfaction comes when ecstasy is long over and he beholds before him the flower which has blossomed beneath his touch"

O depois. O pós. O final. Os melhores dos melhores, os que vão aquela extra mile, são aqueles que não se viram para o lado e adormecem. Os que não se levantam e vão tomar banho. Os que não vão buscar uma cerveja e sentar em frente da televisão.




Muitas mulheres ficam especialmente vulneráveis depois de fazer amor. Depois do êxtase, da paixão, do desejo, da loucura, dos fetiches e da saudável lascividade, é o momento perfeito para o Amor.

Como sempre, atentem à pessoa com quem estão. Há mulheres que até podem preferir que as deixem em paz depois de fazer amor - isto é, normalmente, um indício da vossa (falta de) qualidade. Se forem mesmo bons elas não vos vão querer largar.

Então, após umas horas de Amor - digo horas assumindo que têm seguido as sugestões do Coach -, corpos suados e cansados, deitados lado a lado, ela com um sorriso obtuso nos lábios... que fazer?

O limite é a imaginação. O Coach deixa algumas sugestões:

  • Pillow talk: Conversar. Falar de parvoíces, rir, partilhar sentimentos, gostos, falar do que gostaram, do que sentiram, falar de coisas que nada tenham que ver com o assunto. Misturem com algumas carícias e festinhas;
  • Massagem suave: agora que ela está relaxada, passem as vossas mãos quentes pelo corpo dela. Cubram todo o corpo, não esqueçam as pernas, a cabeça e os ombros;
  • Fruta: Preparem e arranjem uns pratinhos com fruta fresca. Manga, morangos, uvas e frutas sumarentas funcionam melhor, saciam mais a sede e energizam mais o organismo;
  • Banho de beijos: Esta é uma das preferidas do Coach. Digam à fêmea para se deitar de barriga para baixo e beijem suavemente todo o corpo dela. Usem a língua. Usem a respiração sobre a pele suada. Se a pele estiver seca utilizem a língua para a humedecer. Usem pequenas dentadinhas nas zonas mais sensíveis. Demorem-se nas nádegas, nos ombros e na nuca. Muito suavemente, muito calmamente e sem qualquer pressa.


Sejam criativos. O importante é fazer algo. É partilhar algo. É fazer a mulher sentir que a Amam, que estão com ela, que se dedicam a ela. É fazer a mulher sentir-se desejada, amada e cuidada, mesmo depois de satisfeitas as necessidades sexuais. É fazer-se sentir - genuinamente - o Amor.

Experimentem. Inovem. Partilhem. O Coach está desejoso de aprender mais.




Um bom Amante nunca pára de fazer amor. Todos os epílogos são apenas prelúdios para uma próxima vez - The Love Coach ...

Saturday, September 19, 2009

Procrastinação

Muitas pessoas se queixam de que "é tudo muito bonito, mas a vida não funciona assim... filosofias!".

Reparem: se sempre que aparecer alguém a mostrar-vos que a vida pode ser diferente vocês virarem a cara - com ar sarcástico e superior - e disserem "tá bem tá, falas bem mas não me encantas", vocês vão ter um sucesso bestial em ter razão.

A vossa vida vai realmente ser sempre igual. Um contínuo acumular de quase nadas. Uma sucessão de eventos mais ou menos aleatórios aos quais vão reagindo ardilosamente. Vão ter o vosso trabalho, subir na carreira, amores, desamores, ferias e trabalho, algum lazer, estar encaixados no molde, e depois morrer. Desejo-vos o melhor.

É preciso compreender que não se vendem aqui fórmulas mágicas. Tudo é possível mas é preciso trabalharmos para isso. Tudo depende de nós. Somos nós que decidimos e criamos a nossa vida. Mesmo quando decidimos não decidir e não fazer nada. Mesmo quando decidimos não acreditar, não investigar, não investir em nós. Mesmo quando decidimos ser só mais um barco à bolina no mar. É sempre uma escolha.




E eu gostaria de motivar-vos a fazerem outra escolha. Carreguem na imagem acima para ver maior. Leiam e sintam com toda a atenção. Leiam novamente. Sintam. Já pensaram nas infinitas possibilidades que cada dia acarreta? No entanto vocês estão aqui a fazer refresh à vossa inbox, a ler blogs e activamente à procura de algo para ocupar a vossa mente. Estão - em termos clínicos - a procrastinar.

A procrastinação é a mais comum doença, menos diagnosticada, dos nossos tempos. Podem ler de novo, eu sei que foi num português manhoso. Procrastinar significa - sucintamente - adiar continuamente aquilo que se tem para fazer. Normalmente este adiar vem conjuntamente com uma busca activa por distracções.

E é nos momentos de procrastinação que tudo - o que não está relacionado com o que temos que fazer - importa. De repente tenho que arrumar a casa. Agora é importantíssimo voltar a reler o meu blog desde o início e ir ver todos os comments que já me fizeram. Agora é essencial telefonar e resolver aquele assunto a que não dei importância durante meses. Ahhh não falo há tanto tempo com a Rita... deixa ver se quer ir tomar um café. E tudo e tudo. Agora - que tenho uma responsabilidade, que tenho algo para fazer mas não me apetece - todo o mundo é mais interessante. E assim vamos andando.

Isto é a forma clássica de procrastinação. O problema é que normalmente aquilo que temos para fazer - aquilo que é realmente a nossa responsabilidade - é evoluir, é viver plenamente, é ser felizes. E isso não nos apetece mesmo nada. Dá muito trabalho. Esta é uma forma mais subtil de procrastinação, porque podemos convencer-nos que estamos realmente a fazer algo pela vida, não fazendo nada.

Esta forma de procrastinação está relacionada com a nossa consciência. Vamos procrastinando o tornarmo-nos conscientes. Vamos adiando a felicidade - alimentando-nos de momentos de alívio aqui e ali - a saúde, o Amor e a Alegria. Há tempo, para quê ser feliz já? Afinal isso dá trabalho e eu estou tão bem aqui sossegadinho.




Vamos adiando a vida, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Vamos procrastinando a existência.

E o primeiro passo para mudar é estarmos conscientes disto. De que estamos inconscientes.

Na psicologia estudam-se vários modelos de aprendizagem. Um deles apresenta-nos várias fases na aprendizagem, em que a primeira é curiosamente: eu não sei que não sei. E é aqui que a maioria de nós está. Não sabemos que não sabemos viver. Não sabemos que não sabemos ser felizes. Nem pensamos sobre isso, nem vemos as possibilidades que aparecem a todos os instantes. Não sabemos, mas podemos saber.

Pois então - voltando ao início - decidam saber. Decidam sentir. Decidam mudar. Decidam transformar. Decidam Amar. Decidam ser felizes. Uma caminhada de 1000 kms começa com um primeiro passo.

Vamos a isto. Dêem o primeiro passo. Queiram, desejem, motivem-se.




Procrastination is like Masturbation; In the end you're just screwing yourself” - Desconhecido ...


Friday, September 18, 2009

Identidade perdida

O Coach está feliz.

A sua identidade foi desvendada por uma amiga: "És tu não és? Não me enganas, tens que ser! as tuas ideias, a dança, o taoismo, o Amor, o sexo.. és tu.. tens que ser, apanhei-te". Busted. Lá tive que admitir. E nem foi preciso pedir sigilo, ela gosta do blog, deu bastante feedback e algumas ideias. O Coach tem uma aliada. Porreiro pá.

Mas isto - só por si - não constitui motivo de felicidade. A felicidade advém do que ela me disse a seguir. Ela partilhou o blog com o marido e essa partilha deu frutos. O marido leu o post sobre o ponto G e colocou em prática. E então foi ouvi-la discorrer entusiasmos e maravilhamentos, de olhos brilhantes e sorriso extasiado na cara. Tive mais de 10 orgasmos! foi a frase que guardei. É um bom princípio. Haja alegria. :)




Outro motivo pelo qual o Coach está feliz é a receptividade a alguns posts que pensei que fossem passar despercebidos. Pensei que se levantasse uma onda de "vá deixa-te de cenas e manda para cá as técnicas sexuais". Pelo contrário, houve uma receptividade bastante melhor a estes que a muitos outros.

Em geral encontro muito poucas pessoas realmente apostadas em mudar. Muito poucas pessoas buscam realmente a transformação e elevação profunda da sua consciência. No entanto, particularmente em resposta aos últimos posts, tenho visto várias pessoas em quem a semente está a germinar. Um pouco a medo, algumas inseguranças e dúvidas, mas qualquer coisa mexeu ali dentro. E por vezes basta isso.

O Coach não pensava fazer algo mais concreto deste blog. Sempre pensei que fosse apenas um espaço para discorrer alguns ensinamentos, experiências e práticas que fui acumulando ao longo da vida. Mas agora vejo-me a braços com uma certa demanda por algo mais. Pois bem, que seja.

O Coach irá brevemente divulgar alguns cursos, workshops e actividades que acredita serem realmente transformadores, que se apresentam como portas e caminhos para realmente evoluir, para o Amor e para a Felicidade.

Não adianta enviarem emails a pedir para divulgar o vosso curso/espaço/workshop. O Coach é estupidamente selectivo e só divulga aquilo que conhece e em que acredita. Não serão muitos os espaços/pessoas/actividades a ser recomendados - não há muitos que - na minha humilde opinião - potenciem realmente a mudança.

Algo que será bem mais complicado - mas que estou a ponderar também - é fazer eu próprio alguns workshops/palestras. Os prezados leitores deste blog serão prontamente informados caso se chegue a algo conclusivo.

Bem-hajam.



"Que será será, whatever will be, will be" - Jay Livingston/Ray Evans ...


Wednesday, September 16, 2009

Amor e Medo

Ora Viva!

Vamos finalmente falar do Amor e do Medo. Este será provavelmente um post gigante. Mas é também o post mais importante e sério já redigido neste blog. Abençoados sejam os que lerem até ao fim.


O Amor

Vamos começar pelo Amor. O Amor é uma coisa engraçada, porque aparentemente já não existe Amor Verdadeiro - cuja definição implícita espero deixar clara neste post. O que existe agora são interpretações do Amor. "Para mim o Amor é isto". "Para mim é aquilo". "Ah não, eu acho que o Amor é assim". "Não não, Amor é assado!". Interpretações.

Espero que as vossas pequenitas mentes consigam acompanhar este raciocínio.

Interpretações. Uma interpretação não é uma realidade. Na realidade eu tenho um livro, na putatividade tenho interpretações sobre o que o autor queria dizer. Na realidade o autor tem a sua verdade, nós temos interpretações dessa verdade. Mas a Verdade existe.

O melhor exemplo para ilustrar isto é o orgasmo - de que já tanto aqui se falou. Quantas interpretações é que vocês conhecem do orgasmo? Nenhuma. Quantas vezes se dá esta conversa: "ah não, para mim um orgasmo é isto", "não não, para mim é aquilo..."? Nenhuma, certo? No máximo temos comparações de estados diferentes de orgasmo.

Não é possível haver interpretações porque - felizmente - nós ainda sentimos orgasmos. É uma das últimas coisas que ainda nos permitimos sentir, porque é a única forma de os ter. Se nos mantivermos na mente e na racionalidade nunca vamos ter a experiência do orgasmo. Como já foi falado antes, quando estamos no momento preciso do orgasmo não estamos a pensar em nada. Estamos simplesmente lá.

Compreendido até aqui? Eu sei que é complicado acompanhar estas coisas. É melhor lerem de novo. Eu espero. Já está? Vamos lá continuar então.

Então - na visão deste vosso Coach - quase não há Amor. 90% dos relacionamentos não são relacionamentos assentes no Amor. São meras interpretações do Amor. São conceptualizações. São racionalizações. São coisas que sentimos na cabeça e não no coração. Porque se vivêssemos profundamente o Amor - se o sentíssemos absolutamente - não seria necessário interpretá-lo. Não haveria várias definições ou abordagens. O Amor seria aquilo que apenas É. Amor. Sem quaisquer adereços.

Tal como o orgasmo, o Amor é um estado profundo, um sentimento, uma vibração interior. E quando a sentimos é algo de inigualável, quase indescritível. Não há nada tão intenso, profundo e bonito como o sentimento puro de Amor.




O Medo e o Amor

Ora bem, que têm o Medo a ver com Amor? Nada. Costumam dizer que o contrário de Amor é Ódio. Nada mais longe da verdade, do ódio ao amor - e vice-versa - vai um saltinho minúsculo. Muito mais inteligentemente há quem diga que o contrário de Amor é indiferença - e com isto já concordo. Mas, mais inteligentes ainda, parecem-me ser os raros que dizem que o contrário de Amor é medo.

Se esmiuçarmos bem a questão, não é difícil compreender que existem dois sentimentos base na nossa estrutura emocional: O Amor - num extremo - e o medo - noutro extremo. Todos os outros sentimentos derivam destes. A alegria, compaixão, amizade, empatia, o riso, o bem-estar, a felicidade, o êxtase, a euforia, yada yada yada, derivam do Amor. A tristeza, a angústia, a depressão, o ódio, a raiva, a ansiedade, a violência, yada yada yada, derivam do Medo. Se tiverem dificuldade em compreender estas derivações, meditem um pouco no assunto. Tenho a certeza que conseguem chegar ao porquê da violência não derivar do Amor e da compaixão não derivar do medo.

Leram bem os dois parágrafos anteriores? Mesmo, mesmo? Isto não é para ler na diagonal. É para estudar, compreender, sentir e assimilar. Conseguiram encontrar sentido em tudo o que se disse? Vamos lá... leiam só mais uma vez, o Coach espera.

Ora bem - tendo bem presente estes conceitos base - vamos então ao busílis da questão.

A maioria dos sentimentos que sustêm as relações "amorosas" que temos/tivemos na nossa vida não são sentimentos que de Amor, mas sim de medo. Os sentimentos que dominam a maioria das nossas relações são: insegurança, ciúme, controle, dependência, expectativa, angústia, ansiedade, manipulação, exigência, yada yada yada. E todos estes sentimentos têm a sua raiz no medo e não no Amor.

O Amor é o sentimento mais puro, sublime, incondicional e ilimitado que existe. E nós somos uns maricas. Como somos maricas e nós é impossível abarcar este conceito idílico de Amor, criámos uma espécie de mímica, um modelo - baseado no medo, sentimento com que já lidamos muito melhor - que imita o Amor. Que nos dê a ilusão da magnificência que é Amar.

E já vos estou a ouvir "ahh mas eu sofri imenso, queres-me dizer que não Amava realmente, quando sofri tanto?". Sim, pequenito. É exactamente isso que te quero dizer. Temos esta ideia parva de que se sofremos muito é porque amamos imenso. Tretas. Sofrer não tem nada que ver com Amor, o sofrimento não é produto do Amor mas sim do medo. O sofrimento é produto desta mímica absurda que fazemos para nos enganarmos a nós mesmos e ficarmos quentinhos e confortáveis, comodamente assentes numa relação estéril e vazia.



A maioria das relações começam lá em cima. Cheias de Amor, de Paixão, de desejo, de êxtase, de partilha, de cumplicidade. Mas - quase quase imediatamente - o medo toma conta de tudo. Se estamos sozinhos temos medo de nunca encontrar alguém. Quando encontramos alguém - após o primeiro "Amo-Te" - passamos o resto da vida com medo de perder esse "amor". E então vamos tentando delimitar as coisas, acertar os limites, definir o que gostamos, não gostamos, o que queremos e não queremos, se somos compatíveis ou não, se "funcionamos" ou não, o que me magoa e ela não pode fazer, o que a magoa e eu não posso fazer e "à mínima coisinha entramos logo em diálogo". Mente, razão, lógica. E muito pouco coração, muito pouca espontaneidade, muito pouco sentimento.

Temos medo. E construímos as nossas relações com base nos nossos medos, nas nossas angústias, nos nossos traumas, no nosso passado, nos nossos projectos de futuro. Medo, medo, medo e muito pouco Amor.


O Amor é uma nota de rodapé na maioria das relações amorosas.


Ufa. Está dito. Estão chateados e revoltados? Acham que isto é treta? Sentem que são diferentes e vivem plenamente em Amor? Testem-se então pequenitos: vocês vão a passear num jardim e dão de caras com a vossa menina, sentada num banco de jardim a conversar com um amigo dela, a rirem-se ambos a gargalhada, ele faz-lhe festinhas no braço de vez em quando e sorriem muito cúmplices um para o outro. O que é que vocês sentem ao verem a vossa menina nesta situação? Se sentem ciúmes, insegurança, ira ou medo digam-me que parte do Amor que nutrem por ela é que sente isso? Que parte do Amor que nutrem pela vossa cara metade é que fica incomodado ao vê-la tão feliz? Que parte do Amor é que é possessivo? Que parte do Amor é que não confia? Que parte do Amor é que é inseguro?

Nenhuma. Vocês sentem ciúmes exactamente porque não estão a Amar aquela pessoa. Gostam dela, estão dependentes dela, nutrem um sentimento de posse, exigem certos comportamentos, esperam certas atitudes, tem uma grande amizade, estão imensamente acomodados, é-vos muito confortável toda a vida que construíram em conjunto com ela, ou qualquer outra variante. Mas não a Amam Verdadeiramente.

E não se sintam mal, 90% das pessoas estão com vocês. E esse 90% das pessoas nem vai querer fazer esforço nenhum para aprender a Amar. Porque dá trabalho, porque mexe com os nossos medos, porque implica mexer em partes de nós que não queremos mexer... e é muito mais fácil passar a vida toda ao sabor da maré do que mudar.

90% das pessoas nem vai absorver a mínima parte deste post. Porque vão perder mais tempo a compreendê-lo - com a mente, do que a senti-lo - no seu coração. E este post - assim como o Amor - vem e vai directo ao coração. A mente nunca o vai compreender, nunca vai conseguir encontrar lógica, os medos vão logo extrapolar e hiperbolizar todas as questões, colocar cenários hipotéticos em que o nosso medo é Rei e nos dirá prontamente "nem pensar, era o que faltava... daqui a pouco estamos a ser assim e assado não?". Pois, eu sei. Eu compreendo-vos petizes. Desejo-vos a melhor sorte.

90% das pessoas não faz ideia da fatia de vida que está a perder. Não podem fazer, porque se fizessem dariam este mundo e o outro para chegar lá. Para Amar, para Viver, para Ser. Nada nos faz sentir mais vivos que Amar Verdadeiramente. E, hoje em dia, vivemos num cemitério.

Haja coragem, haja determinação, haja força. Possam vocês ressuscitar e sentir-se vivos novamente. Possam vocês ser dos 10% que Amam. Possam vocês ser livres de dogmas, complexos e preconceitos. Possam vocês abrir as asas e voar. E tudo começa com uma firme decisão interior. Do it.



"90% de todas as percentagens são inventadas. Incluindo esta" - The Love Coach

Preliminares

Caros eunucos que adornais este blog, há esperança para vós.

Este post também se poderia chamar "Boicotar a mente feminina #2: Os sentidos". Ou "Fazer Amor com uma mulher #4: Os Preliminares". No entanto - pela sua abrangência - o Coach alargou-se para a epígrafe susodita.

Tal como falado em posts olvidos, um dos maiores obstáculos para o orgasmo feminino é a mente delas. Uma das formas de boicotar a mente feminina é exactamente o uso de preliminares. Sendo fundamental a sensibilidade, firmeza, confiança e segurança de quem os executa.

Ainda que isto pareça muito básico, é incrível a quantidade de homens que ainda não sabe, sabe e não usa ou usa mas usa mal. O Coach não consegue frisar o suficiente a importância de uns bons preliminares. São mais de metade do caminho.

Existem milhentas formas de preliminares. Hoje o Coach vai falar de uma tão comum e tão acessível quanto esquecida: Os sentidos.

Todos sabem que temos 5 sentidos - tacto, olfacto, audição, paladar e visão. Muito poucos os usam e menos ainda os usam da melhor forma.

Estes 5 sentidos são portas de inestimável valor para o Amor. É possível entrar em estados de orgasmo apenas pela correcta estimulação de cada um destes sentidos. Mas não é disso que falaremos hoje. Hoje vamos ao básico dos básicos.

Os sentidos são uma chave poderosíssima para boicotar a mente feminina.


Experimentem estimular cada um dos sentidos antes de passar à acção - da forma adequada e de acordo com a disposição da mulher. Mais uma vez, é tremendamente essencial dominar A Técnica antes de aplicar o conhecimento deste post.

Usem a vossa respiração como som, utilizem uma venda para lhe tapar os olhos - que potencia gigantemente a sensibilidade de todos os outros sentidos - toquem, arranhem, sintam. Explorem todo o corpo dela com o toque, com a respiração, com os lábios. Molhem a vossa língua nos mais variados sabores para depois lhe darem a provar, brinquem com os cheiros.

Após estimular - de forma criativa e sensual - cada um dos sentidos comecem a misturá-los. Despertem todo o corpo da mulher, todos os sentidos, todos os desejos.

Façam com que ela implore ardentemente pelo vosso corpo, pela vossa pele, pela vossa força, paixão e desejo. É assim - perdida numa imensidão de percepções - que a mente da mulher se confunde e ela se liberta e ascende aos estados mais elevados. Levem-nas lá. Quando ganharem mestria conseguirão que ela entre em orgasmo mesmo antes da penetração.

Ide, desbravai e explorai. Potenciai e elevai. Enlouquecei.





Não sejam como o Billy neste vídeo - que já tinha sido publicado antes algures por aqui. Não tenham a estultice de achar que não são enganados. Certifiquem-se que não são enganados, sendo muito, MUITO, bons.


A citação e adenda do post de hoje é tão importante que não vem em epílogo, vem colocada assim de forma clara e grande, como se vocês fossem mesmo muito burros:

"Há muitas mulheres a fingir orgasmos porque há muitos homens a fingir preliminares" - Sabedoria Popular


Agora sim, epílogo. Adios ;)

Sunday, September 13, 2009

Ser completo, ser Feliz

Ariops!

O tópico anterior levantou algumas questões pertinentes que me parece relevante explanar extensivamente. Isto vai dar origem a mais que um post, aqui fica o primeiro.

Perguntam-me se já conheci bolas completas. Dizem que é uma teoria bonita mas não exequível.

Sim conheço várias bolas completas, não é uma teoria, não vos estou a dar algo para vocês olharem, lerem e acharem bonito. Estou a dar-vos - progressivamente - métodos práticos para a Felicidade e Harmonia nas relações e na Vida.

O post anterior é uma introdução. Fiquei muito feliz de ter leitores(as) tão atentos que discerniram imediatamente - ainda que com alguma falta de fé - o sumo da questão: Como ser uma bola completa.

Comecemos no início. Dizer "bola completa" dá uma noção de completude e finalização à nossa estrutura. Dizer sem buracos ainda mais. Isto é um problema semântico, tentem abstrair-se das significâncias que têm para estas expressões e interiorizem esta:

Uma bola completa não é uma bola estanque, fechada ou terminada. Pelo contrário. Uma bola completa é uma bola que não parou de aprender. É uma bola completamente dinâmica e em permanente mutação, aprendizagem e elevação.



A este nível o Coach recomenda brutalmente que leiam um livro do psiquiatra Scott Peck chamado "O caminho menos percorrido". Neste livro poderão compreender profundamente este conceito. Viver é fazer. Viver é mudar. Viver é o caminho que fazemos e não o destino onde achamos que temos que chegar. Ser uma bola completa é a arte de saber fazer esta caminhada, com todos os seus altos e baixos, da melhor forma possível.

E agora pergunto eu, o que é que vocês já fizeram em prol de vocês mesmos? O que é que vocês têm praticado para ser felizes? Além de terem grandes intelectos, grandes mentes e grandes teorias, o que é que - na pratica - já fizeram? Quantas vezes abdicaram do vosso conforto emocional e saíram para enfrentar os vossos medos?

Quantas vezes, depois de enfrentar um medo e se magoarem, voltaram a tentar? Quantas vezes foram perseverantes na vossa busca pela felicidade? A maioria das pessoas leva alguma porrada da vida, sofre aqui e ali e já chega. Coitadinhos de nós que tivemos desilusões amorosas. Coitadinhos de nós que não somos felizes.

A nossa ideia de lutar pela felicidade é "ah eu naquela relação dei tudo, sofri imenso, mas mantive-me ali, era maltratado, mal amado, mas fui até ao fim, foi mesmo até não dar mais, lutei com o que tinha e que não tinha... mas olha, não deu. Por isso não me venhas com merdas Coach, eu trabalhei e não é pouco."

Vou com merdas sim senhor. Isto é exactamente o problema. Por que parte de Ti e da tua felicidade estavas a trabalhar arrastando-te por alguém que - claramente - não te amava? Quanto amor estás a demonstrar por Ti quando te permites rasgar e doer continuamente - até que não aguentes mais - em prol de "estou a trabalhar pela minha relação"? A tua relação és Tu. Pelo menos 50% dela. E se estas a definhar, estas a fazer definhar a tua relação. Antes do "nós" há sempre o "Eu". E enquanto o teu "Eu" não tiver respeito por si mesmo, a outra metade da relação também não vai ter.

Se te permites ser maltratado, és tu que te estás a maltratar. Estás a ser uma vítima. Estás com pena de Ti mesmo. Falta-te auto-estima, falta-te confiança, falta-te Saber. Estás inconsciente. Vais ao sabor das tuas dores, dos teus medos, das tuas angústias. Falta-te personalidade. Não Te conheces profundamente e vives em função de algo exterior a Ti. E é nesse algo exterior que procuras o sentido da tua vida. E nunca o vais encontrar. Lamento ser tão dramático, mas é a verdade.

A Verdade, o Amor, a Felicidade e a Completude estão sempre, mas sempre, dentro de nós. O facto de não sabermos como o encontrar não faz com que não exista. Se não sabes aprendes. Se não conheces um caminho pede a alguém que te guie. Se estás perdido procura quem esteja encontrado.

Nunca fazemos isto, procuramos sempre quem nos compreenda e confirme o nosso estado, quem corrobore a nossa dor. E isto é como ter dois cegos a guiarem-se um ao outro. Se queres encontrar-te, procura-te onde não é confortável. Procura-te onde não te vão dizer que tens razão. Procura-te onde não te vão fazer festinhas e dizer "pois é, a vida é má... coitadinho de Ti". Se queres realmente ser feliz, se queres atingir o estado dinâmico de completude, abdica do conforto. Abdica da inércia e da preguiça. Abre-Te, vulnerabiliza-Te e decide-te a trabalhar profundamente em Ti.



O Primeiro passo é somente e apenas gostares de Ti. Gostares mais de Ti do que gostas dos outros. E perceberes que enquanto não fores assim - saudavelmente egoísta - nunca poderás ter uma relação de Amor Verdadeiro (isto leva-nos para outras definições, aguardai, mais posts virão).

Se olharem para trás na vossa vida, quantos problemas - com pequenas variações - se repetiram sempre no mesmo molde? Quantas vezes sofreram as mesmas dores? Levaram as mesmas porradas? Se a resposta é "muitas vezes", têm aí o maior indicador de que sois uma bola incompleta.

Uma bola completa enfrenta continuamente novos desafios, porque a cada desafio, a cada dor, a cada desilusão, a cada mágoa, ela aprende o que tem a aprender, muda o que tem a mudar, cresce o que tem a crescer e - cheia de coragem e armada com o seu novo saber viver - entrega-se novamente ao mundo, sem medos nem comiserações.

A vida acontece lá fora. E cada momento que perdeis aqui a ler estas idiotices, fechados na vossa rotina, presos às vossas "verdades", são momentos em que não estais a ser bolas completas.

Porque é aqui que está a chave da questão:

Bola completa é acerca de SER e não de TER. É uma atitude, é uma postura, é um estado dinâmico. Não se alcança o estado de bola completa, é-se o estado de bola completa.

Não há nenhum sítio onde tenham que ir, nada que tenham que fazer, objectivo algum a alcançar. Só têm que Ser. E isto é o mais complicado que existe porque ninguém nos ensina a Ser. Só nos ensinam a fazer.

Abram os vossos corações, encham-se de coragem. Sejam.



"Socrates: Everyone wants to tell you what to do and what's good for you. They don't want you to find your own answers, they want you to believe theirs.
Dan Millman: Let me guess, and you want me to believe yours.
Socrates: No, I want you to stop gathering information from the outside and start gathering it from the inside." - in "O Guerreiro Pacífico" ...

Friday, September 11, 2009

A Teoria das Bolas

Boas Pffs!

Não, este post não têm nada que ver com testículos. Têm que ver com Amor e relações amorosas.

O verdadeiro Macho consegue - ao contrário de todos os outros - fazer com que a sua relação seja um crescendo constante de Amor, intimidade, descoberta, mistério, desafio, paixão, aventura e excitação em vez de ser um acumular de limitações, defesas, medos, compromissos, confortos, comodismos, discussões, acomodamentos, letargia, preguiça and all that jazz.

E como é que isto se faz? Bom, se ninguém nos ensinar pode demorar uma vida inteira a descobrir. Infelizmente não há uma disciplina na escola que nos ensine a Amar, a criar relações, a criar amizades, a relacionarmo-nos uns com os outros. Aquilo que é talvez o conhecimento mais fundamental da vida não nos é ensinado. Em grande parte porque pouca gente o tem. E antes de dar é preciso ter.

Uma das bases deste conhecimento é a compreensão profunda da mente masculina e feminina. Estudem e bebam a sabedoria do Mark.

Outra base é compreender os fundamentos bases de uma relação saudável e feliz. E este fundamento é algo que eu amorosamente chamo de Teoria das Bolas. Esta é a teoria mais fácil de compreender e aceitar mas mais complicada de colocar em prática.


A Teoria das Bolas

Nós somos bolas. Somos um microuniverso, estupidamente complexo e complicado de perceber. E normalmente - devido à falta de ligação profunda à nossa alma - somos bolas esburacadas. Temos vazios interiores. Temos brechas. Há partes que nos faltam como um braço.




Permitam-me uma ilustração: imaginemos uma putativa Charlize. A Charlize é uma bola redondinha que apresenta um buraco em forma de triângulo. Esse buraco é a falta de Amor na sua vida. É aquele vazio interior, aquela angustia nas noites de solidão, aquela parte que - por baixo do sorriso, segurança e altivez que tão bem mostra ao mundo - sente sempre falta que a segurem, abracem, apertem, mimem e Amem. A Charlize anda no mundo em busca de um triângulo que tape o seu buraco (no pun intended).



Vejamos agora o putatitvo Reynaldo. O Reynaldo é uma bola rechonchuda que sangra por um buraco em forma de quadrado. Falta-lhe aquele quadrado desde que o seu primeiro Amor se foi. Nunca mais conseguiu amar ninguém da mesma forma e ele continua a vitimizar-se e a ter pena de si mesmo, procurando sempre um quadrado que possa vir substituir a hemorragia que dilacera o mais profundo do seu ser.

Um dia o Reynaldo conhece a Charlize e apaixonam-se. Ao início existe uma energia muito especial na relação, musicas, declarações, fazer amor em todo o lado e mais algum, florzinhas e passarinhos a cantar. Um nojo. Mas um nojo feliz. Passado muito pouco tempo, esta energia vai-se e o imberbe casal - não sabendo mantê-la por si só - começa a ter medo. E tendo medo começam a definir limites e a estabelecer compromissos.

O Reynaldo é - estruturalmente - um hexágono. A Charlize é - estruturalmente um pentágono. Isso não impedirá que a Charlize enfie e empurre com força o hexagono que é o Reynaldo para dentro do seu triângulo, tapando assim o seu buraco, obtendo assim uma sensação de segurança e completude. O Reynaldo fará o mesmo. Afinal um pentágono é quase um quadrado, basta apertar um bocadinho ali umas arestas e voilá. Ela cabe lá dentro perfeitamente.

E assim a Charlize potencia uma mudança gradual no Reynaldo e o Reynaldo potencia uma mudança gradual na Charlyze. Ambos são uns maricas. Têm medo de sofrer e magoar-se. Como tal vão discutindo, delineando, dialogando e limando arestas. Vão-se adaptando aos medos um do outro. Vão começando a ceder e a ajustar-se ao que o outro precisa, quer e deseja. Vão-se perdendo e misturando um no outro.

Muito rapidamente a Charlize deixa de ser a Charlize para passar a ser a "Namorada do Reynaldo", e o Reynaldo deixa de ser o Reynaldo para passar a ser o "Namorado da Charlize". Muito rapidamente deixam de ser "eu" para passarem a ser "nós".

A bola da Charlize e a bola do Reynaldo misturam-se e são agora uma nova bola conjunta, com novos buracos produzidos pelos espaços que não foram preenchidos pelas respectivas formas, com novas consciências, crenças, formas de ser e de estar. Com novos medos, inseguranças e ilusões. E assim é traçada a estrada para a morte da relação.

Se esta relação terminar, um deles - ou ambos - vão ficar na merda. Geralmente uma das bolas domina e, se essa bola se liberta desta mescla agora criada, a bola que resta nem é uma bola. Grande parte da sua identidade estava presa à relação. A morte da relação é a morte de uma grande parte do "Eu" com quem aquela pessoa se identificava. É ficar sem chão, é ficar podre, é ficar vazio.

E mesmo que a relação não morra, ela vai sempre ser parca de novas experiências, de aventura, de paixão, de excitação. Isto porque o Reynaldo apaixonou-se pela Charlize e não pela "namorada do Reynaldo", e a Charlize apaixonou-se pelo Reynaldo e não pelo "namorado da Charlize". Apaixonaram-se ambos lá no tempo em que ainda não havia medo. Mas depois - inconscientes deste processo - deixaram o medo ganhar controlo sobre as suas relações e mudaram o outro de acordo com isso, perdendo assim a pessoa por quem se apaixonaram.



A Teoria das Bolas diz que: Antes de entrar numa relação tens que ser uma bola completa, sem buracos. E ao entrar numa relação a tua companheira não vêm para cumprir necessidades ou tapar vazios na tua alma, logo não se vai misturar na tua bola. Tu és o Reynaldo e continuarás a ser o Reynaldo. Ela é a Charlize e continuará a ser a Charlize. E ao forjarem uma relação vai surgir à vossa volta uma nova bola que abarca as vossas duas bolas individualizadas. Esta nova bola é a relação e contém lá dentro duas bolas completas, a tua e a dela.

Nesta relação não é o medo que dita as regras mas sim o Amor. Não é o limar arestas mas sim aceitar os vértices. Não se apregoa o controle, a limitação, a definição e os compromissos, mas sim a espontaneidade, o risco, a aventura, o mistério, a sedução, a paixão e o Amor.

E isto não é sinónimo de distância. Nem é sinónimo de não se conversar, sentir e compreender um ao outro. Não é sinónimo de indiferença na relação. Pelo contrário. Esta é a fórmula base para construir uma relação profunda, intima, cúmplice e feliz.

Se esta relação terminar, vocês vão ficar tristes na mesma. Mas não vão ficar vazios. Porque a vossa bola contínua intacta, só se dissolve a bola da relação.

Uma relação assente na teoria das bolas é uma relação que não tende para o comodismo, mas sim para uma descoberta permanente. Para um apaixonar e reapaixonar constante. Para um potenciar e elevar o outro continuamente. Pelo respeito e aceitação das diferenças.

E é assim que se mantém uma relação viva. Fora do nosso espaço de conforto. É assim que se mantém a paixão viva, não a matando com o medo. É assim que continuamos a fazer amor mais de 3 vezes por semana, não nos acomodando e habituando um ao outro. Não querendo saber tudo, conhecer tudo, esmiuçar tudo. É assim que damos os primeiros passos para ser profundamente felizes.

Sei que esta teoria pode ser algo polémica. Pois opinai pequenitos, o Coach cá estará para responder.

How can a woman be expected to be happy with a man who insists on treating her as if she were a perfectly normal human being” - Oscar Wilde ...

Tuesday, September 8, 2009

Aumentar o tamanho do pénis: A Técnica Jelqing

Como vimos anteriormente, o tamanho importa.

Para aumentar - de forma natural - o tamanho do membro, nada melhor que a técnica de jelqing.


Proveniente de África, a técnica de jelqing é muito parecida à ordenha, mas aplicada às vossas pequenitas pilinhas. Assim - indo, curto e grosso, ao busílis da questão - aqui fica a técnica:

  1. Aplicar o vosso lubrificante preferido (o Coach recomenda KY ou Durex play - não usem cremes com parafina ou sabão, pois estes tendem a secar a pele e a lubrificação é para durar) em toda a extensão do membro que desejam tornar viril (que bom seria poderem aplicar isto ao cérebro);
  2. Com o polegar e o indicador, apertem a base do pénis e ordenhem ao longo do tronco, puxando para baixo. Parem na cabeça. Mudem de mão e repitam;
  3. Quando o pénis ficar semi-erecto, unam o polegar e o indicador - fazendo um círculo - e apertem a base do pénis.
  4. Agora, começando na base, puxem de forma delicada mas firme. Estiquem para baixo e para a frente, sempre da base até à glande. Mantenham o estado de semi-erecção.
  5. Agora repitam com a outra mão. Realizem este movimento contínua e ritmicamente, certificando-se de que tocam em todo o pénis, excepto na parte superior da glande.
Façam 200 a 500 repetições por dia. Atenção: não é suposto esta técnica ser incómoda ou dolorosa! Se estiver a doer não estão a fazer bem!

Resultados

A técnica de Jelqing apresenta resultados a médio prazo, geralmente ao final de um mês já se nota uma boa diferença. Aumenta o comprimento e, proporcionalmente, a grossura do membro. É dos exercícios mais completos e eficientes que podem realizar.

Para obter resultados devem praticar todos os dias. Caso passe bastante tempo sem terem resultados não desanimem. É a perseverança que fará o sucesso aqui. Não desistam, acreditem que vale mesmo a pena.

Este exercício é particularmente eficiente se também realizarem diariamente os exercícios de Kegel.


"If you find women in general to be shallow, but not because of their personalities...you might have a big penis" - tradicional joke ... 

Monday, September 7, 2009

Interposição: Coaching e Ser Feliz

Excelsos,

Várias pessoas me têm enviado emails a pedir conselhos acerca das suas relações e questões conjugais. Permitam-me então fazer alguns esclarecimentos. Notem que a gravidade da minha voz e a seriedade do tom denotam claramente que este post vai divergir um pouco do tom jocoso e burlesco do resto do blog.

O processo de cura - por oposição à terapia - é um processo desconfortável, doloroso e complicado. Melhorarmo-nos e transformarmo-nos dá trabalho. Ser Feliz dá trabalho.

Como foi referido no post anterior - toda a verdadeira aprendizagem acontece fora do nosso espaço de conforto. É isso que a cura preconiza - sair do espaço de conforto e confrontarmo-nos com nós mesmos, com os nossos erros, as nossas falhas, os nossos problemas, os nossos vícios emocionais, os nossos mecanismos de defesa e de controlo e tudo o mais que nos impede de ser feliz.

A cura exige a compreensão de que os responsáveis pela nossa vida - pela nossa felicidade/infelicidade, alegria/tristeza, sucesso/insucesso, et/cetera - somos nós. Não é o terapeuta, não é o marido, a mulher, o pai, o vizinho. Somos nós.

Precisamos de mais curadores e de menos terapeutas. Mais pessoas que nos responsabilizem e menos pessoas que nos segurem. Precisamos de mais pessoas que nos dêem porrada e menos pessoas que nos façam festinhas. Precisamos de crescer.

Mas somos uns meninos e crescemos ao ritmo dos meninos. Vamos levando porrada da vida - aqui e ali - e assim vamos construindo o nosso carácter as nossas ideias, os nossos medos, as nossas defesas e o nosso ser. Somos - em geral - seres reactivos e não activos. Somos forjados pela racionalização das dificuldades que passamos e não pelo sentir. Somos vítimas da nossa existência e não criadores da nossa realidade.

Na visão deste vosso Coach - a Cura é deixarmos de ser vítimas, deixarmos de ser reactivos, deixarmos de ser passivos, deixarmos de ter medo, deixarmos de "ir andando" e passarmos a Viver plenamente. A sentir plenamente, mesmo que magoe. A criar a nossa realidade.

A maioria de nós vive vidinhas. Sem emoção, sem novidades, sem excitação, sem riscos, sem abalar as estruturas. A maioria de nós vive em busca do conforto. Do estar quentinho e confortável. Do não ter grandes desafios emocionais nem vivenciais.

A maior alegria da maioria das pessoas é a viagenzita que fazem nas férias, para fingir que são felizes e que realmente aproveitam a vida. Isto mostra a putrefacção emocional em que vivemos. Passamos um mês - quando chega a um mês - de letargia, relax, conhecer coisas, conhecer sítios, fazer algumas loucuras. E pronto, depois voltamos ao mesmo. É o combustível para o resto do ano.

Isto está longe de ser uma vida bem vivida. Serve esta parte do texto para frisar o ponto aqui vincado: estar quentinho e confortável não é - de todo - sinónimo de ser Feliz. A maioria de nós confunde felicidade com alívio.


Passamos a vida toda apertados, vivemos stressados no trabalho e nas relações - 80% da nossa existência - e quando nos libertamos - spa, cinema, férias, bebedeiras, saídas com amigos, desportos radicais, whatever - pensamos "ahh isto faz-me mesmo feliz". Treta. Se eu colocar uma bigorna em cima da vossa mão durante 8 horas por dia, quando eu a tirar vocês vão sentir-se mesmo felizes. Mas isto não é felicidade, é alívio.

E a maioria de nós não vive momentos de felicidade, vive momentos de alívio. Momentos de inconsciência e fuga à realidade.

Ser feliz é algo que se constrói. É algo da nossa inteira responsabilidade. É preciso coragem, empenho e dedicação. É preciso confiança. E o objectivo deveria ser vivermos a 100%, estarmos continuamente felizes, no trabalho, nas relações e na Vida em geral.

E é esse o trabalho de um curador, promover e responsabilizar as pessoas pela sua felicidade.

Digo isto porque pretendo motivar-vos para algo: não é possível fazer um trabalho sério por email. É possível tirar dúvidas pontuais, é possível tentar compreender e opinar. Mas não é possível acompanhar e potenciar a real transformação. E é por isso que a terapia deve ser feita presencialmente.

E é isto que o Coach faz. Terapia integrada de forma presencial, em Lisboa. Quem quiser realmente transformar-se, quem estiver decidido e empenhado na sua evolução, quem tiver coragem para enfrentar o desconforto de se conhecer a si mesmo, pode usar e abusar do Coach.

Quem não gosta do Coach - ou não se encontra em Lisboa - pode procurar qualquer outro profissional. Não é vergonha nenhuma ir a um psicólogo, psiquiatra ou realizar qualquer outro tipo de terapia que vos agrade. Procurem um acompanhamento sério, procurem um Curador - por oposição ao terapeuta que faz festinhas no ego e vos faz sentir bem.

Se se sentirem muito bem na terapia considerem a hipótese de ela não vos estar a ajudar realmente, mas apenas estar a perpetuar a vossa condição.


O Coach está a ponderar criar uma forma de acompanhamento on-line em tempo real, que permita fazer algo mais sério, para quem assim o desejar. Se o tempo assim mo permitir, cá estarei.

Um abraço,


The Love Coach

Saturday, September 5, 2009

Homens maricas

Pequenos Eunucos,

Vós sois uns maricas! Há que dizer isto com toda a frontalidade. Maricas, laridas, panascas, panilas. E não digo isto só pelo facto de que a pesquisa que mais pessoas traz a este blog ser "ponto G masculino".

Um homem que esteja atento a este blog já terá percebido - quer pela minha referência directa, quer pelos comentários das fêmeas que generosamente adornam este espaço - que o que mais atrai as mulheres é um homem seguro e confiante. É esse o tesão-mor, a atracção suprema, o afrodisíaco primordial: um Homem a sério.

E um Homem a sério não tem medo. Então como se ultrapassa o medo? Saindo da nossa zona de conforto.


Toda a real aprendizagem, toda a verdadeira transformação, acontece fora da nossa zona de conforto.


Olhem para as vossas vidas e vejam onde aprenderam mais. Foi quando estava tudo calmo e sereno ou foi em momentos limite, de angústia, dor, mágoa e sofrimento? Pois é, seus maricas, crescer custa... é por isso que demora tanto tempo.








A melhor forma de ultrapassar medos e se tornarem em Homens a sério é enfrentarem os vossos medos. Larguem o vosso racionalismo, larguem o vosso ego, a vossa arrogância, aceitem que são uns meninos e façam-se Homens.

O que é que vos deixa mais inseguros? mais desconfortáveis? Para a maioria das homens é "não sou bom na cama". E nenhum admite isto. Não sou bom na cama, não sei satisfazer uma mulher, não sei que fazer, yada yada yada. Insegurança. Falta de força interior, falta de coragem, falta de cojones.

Para vocês, castratis deste espaço, o Coach deixa-vos um trabalho para este domingo: Vão ter com uma amiga. Aquela com quem nunca teriam sexo, ou entrariam numa relação. Aquela com quem nunca aconteceu e nunca poderá acontecer nada. Digam-lhe "epa, sou péssimo na cama, não faço ideia como tocar, excitar e agradar a uma mulher... ajudas-me?". Só isto. Peçam ajuda. O primeiro passo é sempre pedir ajuda.


Aprendam a ouvir. Aprendam a aprender.



"Remember, if you smoke after sex you're doing it too fast" - Woody Allen ...

Friday, September 4, 2009

Palestra sobre Tantra

Para os mais atentos, não deve ser segredo que uma boa parte dos conhecimentos aqui expostos provêm de tradições ancestrais como o Taoismo, o Tantra, os Samurais e tantos outros.

Em Portugal é algo raro haver eventos sérios e baratos relativamente a estas temáticas.




Assim, a quem possa interessar, por ser sério e por ser gratuito, aqui vos recomendo uma palestra relativamente ao Tantra que se realiza amanhã, pelas 20h em Lisboa.

Ide e aprendei, crescei e multiplicai-vos!


"Put away your pointless taboos and restrictions on sexual energy – rather help others to truly understand its wonder, and to channel it properly" - Deus in Conversas com Deus ...

Thursday, September 3, 2009

A mente feminina e a mente masculina

Este é um post histórico. Este é o primeiro post assumidamente unissexo deste blog.

E havia um potencial enorme para se tornar num post extensíssimo. Felizmente Mark Gungor (que recomendo bastante) disponibilizou excertos dos seus seminários na net, onde explica as bases com humor e mestria.

Vejam este vídeo onde ele explana bastante bem como nós funcionamos nesta nossa guerra dos sexos:






O que acrescentar a isto? Que compreender estas diferenças fundamentais acerca de nós é a chave para uma relação duradoura e feliz.

A Mulher deve compreender que o melhor a fazer quando o homem se retira para o seu canto é deixá-lo lá. Não fazer perguntas, não tentar ajudar, respeitar o tempo e o espaço dele. Focar-se noutros aspectos da sua vida. Confiar que o seu Homem conseguirá resolver o problema por si mesmo.

O Homem deve compreender que quando a mulher tem um problema e começa a desabafar, ela não está só a ser uma chata nem está à procura de respostas (é tipicamente masculino nem ouvir bem a mulher e atirar-lhe 3 ou 4 respostas para as questões em causa). A mulher, nesse momento, quer ser ouvida. Quer os vossos braços à volta dela, quer palavras de apoio e carinho. Quer sentir que não está sozinha, que vocês estão com elas, quer sentir que aconteça o que acontecer, o seu Homem está ao seu lado. Quer sentir que vai ficar tudo bem.

Isto é o básico de como o Homem e a Mulher lidam com um problema à sua maneira. Integrem isto nas vossas vidas. Ficarão surpreendidos com a quantidade de conflitos que se evitam - apenas pela consciência destas estas diferenças.

A pergunta inteligente agora é: "então e quando ambos têm um problema? Ela vai querer companhia, ele vai querer distância... como se faz?" :D Lá chegaremos petizes, lá chegaremos.

Fim do primeiro post unissexo.


True love is like a pair of socks: you gotta have two and they've gotta match” - Autor desconhecido ...

O Tamanho Importa

Estultos rapazolas que almejais membros viris,

Aqui vos revelo tudo o que sempre quiseram saber sobre a vossa parte pensante. E não me refiro ao cérebro. Não importa o que tenham lido em revistas femininas (que eu sei que vocês lêem), o tamanho importa realmente.

E não importa "universalmente", importa "relativamente". Isto porque vaginas há muitas, seus palermas. E se as há túrgidas, também as há flácidas, grandes, pequenas, superficiais e profundas. Há para todos os gostos e feitios.

Assim, grande nem sempre é bom, pequeno nem sempre é mau. Grande demais magoa, pequeno demais não se sente - isto sempre relativamente à vagina em questão, está claro.

Como isto em mente, vamos aqui tentar fazer a generalização possível.




A medida ideal

Se procurarem estudos sobre o assunto vão ver que o comprimento médio do pénis dos portugueses é entre 15 e 16 cm. Se procurarem sobre o diâmetro - que importa estupidamente mais que o comprimento - não encontram nada de relevante. O segredo está na grossura, muito mais que no comprimento.

Assim, quer para a sua auto-confiança, quer para aumentar drásticamente a sua capacidade de agradar às fêmeas, um Homem deve ter um membro à medida. E - genericamente - a medida que tem probabilidade de agradar ao maior numero de mulheres é:

Largura: entre 4 e 6cm
Comprimento: entre 17 e 19cm


O meu é maior que o teu

Se estás satisfeito com a tua medida, óptimo. Se andas a comprar carros grandes e caros para compensar algo, aqui te deixo uma palavra de esperança:

Não é preciso cirurgia nem qualquer outro tipo de operação intrusiva para aumentar o tamanho do pénis. Ao longo da história houve várias culturas que desenvolveram inúmeros métodos para conseguir todo o tipo de efeitos com os vossos pequenitos falos.

Em breve deixarei aqui algumas dessas técnicas. Mas antes de poderem praticá-las terão que se aplicar no patamar base. O Bê-à-bá. O músculo PC. Por isso o primeiro passo é dedicarem-se afincadamente aos exercícios de Kegel. (Se calhar não estou a insistir nisto por acaso, ponham-me essas pilinhas flácidas a trabalhar!).

Até breve ;)


It looks like an egg in a nest. This girl once said to me, ‘Who are you going to satisfy with that little thing?’ I said, ‘Me!’” - Johnny Knoxville ...

Wednesday, September 2, 2009

Blogging: Como fazer uma mulher feliz para totós

Caros pffs,

Recomendo-vos - assim com muita força - um post da Rosa Cuequinha.


Para ler, estudar e assimilar:





O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direcção” - Antoine de Saint-Exupéry ...

Idiossincrasias do Coach

O Coach tenta com muita força manter este blog algo impessoal mas, hoje, será aberta uma excepção para falar de... bom, de mim.

Nesta fase da minha vida - após alguns anos a dar workshops acerca de Amor e relacionamentos, e a fazer consultoria amorosa - posso dizer que é-me raro "apaixonar-me" por uma mulher sem que ela se apaixone da mesma forma por mim.

Isto acontece, não porque eu seja um Don Juan, não porque que eu ande no engate - porque realmente não ando, sou muito selectivo nas relações em que entro e nas pessoas com quem me envolvo -, não porque a maioria das pessoas a quem apoio sejam mulheres, e assim eu tenha ganho um grande insight sobre a mente feminina e como a manipular, mas sim porque nas raras vezes em que me deslumbro e apaixono, aplico aquilo que é para mim a melhor forma de lidar com o Amor: a sinceridade. E a sinceridade funciona. É o pilar base de qualquer relação.

Aconteceu-me isso estas férias com uma Mulher, como há algum tempo não acontecia. Vi-a uma manhã, dentro do hotel, e senti-me arrebatado. O olhar dela, o cabelo curto - que geralmente nem gosto - a tez morena e aveludada. Senti, sorri, ela nem reparou e eu prossegui.

Voltei a encontra-la na noite seguinte, estava com colegas a assistir a um espectáculo, em pé encostado à parede, quando a vejo passar, sozinha. Ela conhecia e cumprimentou várias pessoas na sala, mas acabou por se sentar sozinha na última fila. Eu sigo-a e sento-me ao lado dela. De quando em quando olho para ela, ela mantém o olhar no show e um leve sorriso. Noto então que está a segurar os braços e a afaga-los com as mãos.

Perguntei-lhe se estava com frio e ela sorriu e disse que não, que estava bem. Voltámos ambos a olhar para o espectáculo, mas os nossos olhos já se tinham cruzado uma vez. E os olhos dela encontraram os meus com uma segurança e desprendimentos típicos de uma mulher que está segura de si e fechada a qualquer investida de qualquer homem. Provavelmente é casada, pensei. Mas sendo que não a estava a tentar seduzir, ou chegar a algum lado, mas apenas senti-la, conversar e conhecer um pouco mais daquela Mulher que me fascinou, continuei ali.

Passado algum tempo ela perguntou-me porque me tinha vindo sentar ali sozinho, porque não ia mais para a frente para ver o espectáculo melhor, ou sentar-me com pessoas que eu conhecesse. Eu disse que não estava realmente interessado no espectáculo, que me tinha vindo sentar ali para estar junto dela. Ela riu-se e disse "ahhh clarooo..." em tom sarcástico.

Isto não é algo estranho. É normal quando abordo uma mulher com a minha habitual sinceridade elas acharem que é engate, gozarem, defenderem-se, rirem-se, serem irónicas e sarcásticas. Colocarem uma postura de "estou a topar-te, os homens são todos iguais". E normalmente isto passa assim que elas percebem que não é "jogo", que não estou no engate, que nem sequer quero "atingir" nada mais do que o privilégio - se elas assim o concederem - de as conhecer, de as descobrir, de sentir, de ouvir e de falar. Geralmente, para mim, criar uma profunda amizade e empatia com uma mulher é mais que suficiente. Não é preciso conquista, não é preciso Amor, não é preciso sexo.

Aqui houve dois problemas. O primeiro é que - sem eu estar consciente disso - eu comecei realmente a fazer um pouco de jogo. E o segundo é que, com ela, amizade ou só conhecimento não era suficiente. De todo. Eu queria aquela Mulher. Desejava-a intensamente. Mas, estando em negação, fui fazendo um joguinho interior de "eu não quero nada, só falar com ela e conhecê-la", que se revelava num jogo parvo exterior de tentar aparentar que não queria nada, querendo.

E tudo isto foi semi-inconsciente e semi subtil. E que Mulher aquela, ela lia-me perfeitamente, sem nunca o dizer. Tudo o que fazia era resistir condignamente às minhas investidas, dissesse eu o que dissesse ela desviava o assunto para a minha insinceridade, em tom jocoso.

Isto prolongou-se por vários dias. Sempre que a via, estivesse ela com amigos, ou sozinha, eu ia cumprimenta-la. E eu acabava sempre por fazer algum comentário, mandar alguma piada que, mesmo que não tivesse nada que ver com ela, ela respondia sempre da mesma forma "ai ai... Don Juan...", ou "pronto, lá vem ele com o charme...". Sempre em tom altivo e gozão. E vendo que eu continuava a insistir, os comentários dela começaram a ser mais frios, mais duros... claramente pushing me away.

Então, durante um dia, deixei-a em paz. Não a procurei, não falei com ela, não disse nada. Senti saudades. Senti desejo. Ela não me saía da cabeça. No final do dia seguinte fui esperá-la à porta do quarto dela. Quando ela apareceu, olhou-me surpreendida, séria, e eu atirei com um "não pensaste que eu ia desistir tão facilmente pois não?" ela fez aquele ar enjoado e revirou os olhos, disse que tinha que se deitar, que tinha combinado acordar cedo. Eu disse que não queria incomodar, que só queria um abraço de boa noite. E ela deu-me o abraço. Senti todo o corpo dela em mim, um abraço frio e impessoal da parte dela, mas altamente sentido da minha parte.



Quando nos afastámos fiquei a olhar para ela. Ela procurava a chave na mala e eu senti uma onda de paixão, carinho e admiração tão grande que por uns momentos, interiormente, não estava qualquer negação, não estava qualquer jogo, não estava qualquer intenção oculta. Eu gostava dela, e aquele abraço fez-me desejá-la ainda mais. Ela olhou-me brevemente antes de entrar, com o olhar frio, e depois - por um segundo, por um pequeno momento - quase imperceptivelmente o olhar dela mudou, abriu, viu mais do que costumava ver ao olhar-me. Sentiu mais do que costumava sentir. Ou pelo menos foi essa a minha percepção.

Porta fechada e mais um dia passado.

Eu estava num país no outro lado do mundo, faltava um dia para me vir embora, estava a espera do quê? Qual era o propósito de tudo isto? Que estava eu a fazer?

Pois bem, estava a aprender. E no último dia consegui compreender-me e ultrapassar-me. É muito fácil despertar o interesse de uma mulher quando estamos apenas levemente interessados, quando há alguma empatia, quando temos apenas curiosidade. Especialmente quando temos confiança, segurança e até - pasme-se - nos consideramos um Homem a sério.

Mas quando estamos profundamente apaixonados tudo é diferente. E era isso que se passava ali. Eu senti aquela chama que é tão raro sentir-se e que normalmente tentamos racionalizar e apagar e diminuir. Mas não havia racionalização ali ou meia medida. Eu fiquei apaixonado por uma Mulher que não conheço de lado algum. Não foi a primeira vez que me aconteceu mas devo confessar que, as years go by, torna-se mais e mais raro.

E estava a ser um palhaço. A tentar ser o que, naquele momento, não era. A tentar mostrar o que, naquele momento, não sentia, a fazer piadas quando o que me apetecia era segurar-lhe as mãos e declamar-lhe poemas, abraçá-la, apertá-la, beijá-la, e Amá-la.

E foi isso que fiz no último dia. Excepto a parte do beijar. Bom, e também não fizémos amor, se bem que nos tenhamos amado. Encontrei-a sozinha a apanhar sol, sentei-me ao pé dela e não disse nada. Lembram-se d'"O Principezinho"? "As palavras são uma fonte de mal entendidos". E assim fiz. Sentei-me e deixei o silêncio falar.

Ela olhou para mim esperando o comentário ardiloso do costume. Mas eu não disse nada. Estava com saudades dela. Ia-me embora ao final do dia e já estava com saudades dela. E fiquei ali, só a sentir todo aquele turbilhão de carinho, paixão, saudades, tristeza pelo tempo que não partilhámos com maior qualidade.
E ela continuava a olhar para mim. E pouco a pouco a expressão dela mudou. Foi-se alterando suavemente até se acomodar naquele ponto que eu tinha visto - por breve instantes - na noite anterior, à porta do quarto. Disse ela: "vês? esse olhar já não tem nada que ver com essa onda Don Juan que andavas para aí a espalhar". Como ela me sabia tão bem, no mais profundo de mim.

Eu continuei a olhá-la e disse "sabes... eu não sei explicar o que sinto, mas sinto algo. Não gosto de estar a classificar ou dar nomes, não quero idilizar nem criar cenários nem imagens. Mas sinto. É muito forte, é bonito, é profundo. Sinto algo que penso ser raro sentir e não tenho lógica nem racionalidade para o explicar. Apenas sinto. E cá dentro, sinto que tu também sentes..."

Ela ficou uns segundos a olhar para mim antes de sorrir e dizer "sim... eu também sinto".


E ficámos abraçados até ao sol se pôr, assim, sem nos beijarmos, sem fazermos Amor.


"Só podemos ser sinceros com os outros, quando conseguimos ser sinceros com nós mesmos" - The Love Coach ...

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